Infiltradas

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Bem cedo, quando o sol ainda soltava os seus primeiros raios tímidos, a dupla já havia acordado, S/n preparava um café para Konan que observava tudo da janela, ainda não havia nem um sinal do Kazekage na sua sala.

Elas levantaram suspeita quando chegaram na vila, claro que aqueles guardas acharam estranho duas mulheres entrando na madrugada, algo estava errado, mas eles a deixaram passar por não terem provas de que as mesmas eram assassinas.

S/n entrega uma caneca pra Konan que toma o seu café se sentando na cadeira perto da janela.

— Pelas pesquisas que recolhi, além do Kazekage ser perigosos com as suas técnicas, ele ainda tem dois irmãos problemáticos, um mestre de marionetes e uma usuária de estilo vento. — S/n vocifera tomando café.

— Ainda temos uma segurança boa, pode ser penetrada, mas esses irmãos são o braço direito do Gaara. Pela fonte, a papelada está em uma sala no segundo andar, a sala de pergaminhos, precisamos entrar rápido e sair sem deixar rastros.

Depois de algumas horas ali, Konan e S/n desceram para dar uma volta na vila e pegar mais informações do que haviam tido. Segundo as mulheres que ali viviam, Gaara sempre ia a vila no horário das nove, ele passeava um pouco para dar uma olhada em como as coisas estavam. Essa era a chance perfeita das mulheres o olharem de perto e analisarem o seu chakra.

Estava dando o horário, finalmente a dupla conseguiu avistar o Kazekage sair do prédio principal, acompanhado sempre de seus dois irmãos, ele cumprimenta todos na vila, Gaara queria reestabelecer a confiança entre as pessoas que ainda tinham medo dele, mostrar a elas que não era um monstro e que não precisam o temer. Em passos curtos, Gaara fitou S/n e Konan, elas o olharam, um contato foi feito, e ele logo se aproximou.

— São novas aqui? — ele dita sorrindo pacificamente.

— Sim, chegamos ontem a noite de uma longa viagem. — S/n expressa.

— Temos uma parente distante aqui, ela precisou se ocupar e viemos cuidar da casa dela enquanto ela está fora. — Konan diz fazendo S/n arregalar os olhos.

— Qual o nome da tia de vocês? — Temari pergunta deixando a dupla sem muitas opções.

— Dona mai. — S/n fala, Konan queria soltar risadas.

— Mai? Não conheço. — Kankuro dita passando a mão sobre o queixo, como forma de pensar.

— Acho que elas está falando da Mayasy. — Gaara diz salvando a pele das duas.

— Isso, nós chamamos ela de Mai, porque é o nome que a demos quando mais novas. — Konan expressa, Temari estava totalmente desconfiada, mas Gaara não ligou para aquilo.

— Hum, entendi, espero que curtam esses dias aqui. — Gaara vocifera dando um tchau depois de alguns metros.

Andando pela vila, S/n e konan ia contando sobre o seu plano uma para a outra, elas estavam rindo do que havia acontecido, depois de horas rodeando o prédio principal, ambas disfarçavam comprando algumas lembranças das barracas locais. Estava anoitecendo novamente, e as duas se encontravam no quarto observando a janela, a noite naquela vila com certeza era a melhor, as estrelas eram totalmente vivas no céu e o clima frio fazia tudo ficar aconchegante.

S/n preparava um chocolate quente com marshmallow para a azulada que se sentou de vestido num sofá se deliciando do lanche da meia noite. 

— Isso tá muito bom, de verdade. — Konan diz comendo e bebendo.

— Uhum, era um dos meus lanches favoritos quando eu era menor. — S/n expressa molhando o marshmallow no chocolate. 

— Nunca me contou ao certo sua infância S/n, nos relatórios não contava muita coisa, apenas que Orochimaru lhe achou e começou a implantar as células do Hashirama no seu corpo. — Konan diz, fazendo S/n respirar fundo pensativa, queria saber como iria contar essa historia.

𝐈𝐧𝐬𝐭𝐢𝐧𝐭𝐨 - 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞 𝐎𝐛𝐢𝐭𝐨 -Onde histórias criam vida. Descubra agora