Recomeço

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Kakashi e Naruto tomavam café juntos, já haviam se passado trinta minutos dês da chegada do loiro que não parava um segundo sequer de falar, a cabeça do platinado doida de tantas perguntas e questionamentos, o jovem as vezes gritava empolgado e Kakashi mandava ele fazer silêncio para Obito não acordar.

— Que porra, tá uma barulheira aqui na sala. — o Uchiha expressa aparecendo na porta coçando os olhos bocejando.

— Bom dia Obito. — Kakashi dita.

— Obito! A S/n acordou! — Naruto logo fala fazendo os olhos do Uchiha arregalarem.

— O que?! Eu preciso ir pra lá agora! — Obito corre mas Kakashi o segura.

— Vá primeiro tomar um banho, você tá cheirando a cerveja, Obito, acha que S/n iria gostar de te receber.

— Ele tem razão. — Pakkun dita.

— Troca de roupa, molha essa cara, compra flores no caminho para ela, e vai pro hospital.

— Tá, eu já estou indo. — Obito dita indo em direção ao banheiro. 

Depois de alguns minutos, o Uchiha sai do local, estava extremamente perfumado, vestia suas blusas pretas de sempre que não usava dês que foi se alojar na casa de Kakashi, ele tinha um buque que tulipas em sua mão, todas laranjas, a florista havia dito que significava vitalidade e vigor, então o o homem preferiu as levar. Ele foi ao lado de Kakashi, mas não conseguiu se conter e usou o kamui para chegar mais rápido sem passar pela recepção. Obito bate algumas vezes na porta respirando fundo.

— Pode entrar. — a voz de Tsunade invade os seus ouvidos o fazendo adentrar o local. — Obito, que bom que está aqui, a S/n está apenas dormindo, espere alguns minutos que ela já irá acordar.

— Por que está dormindo?

— Precisamos dar um calmante para ela, acordou meio agitada, tava tendo sonhos, provavelmente sobre o seu passado, então tivemos que tomar algumas medidas. Isso é normal depois de estar em coma, vai ficar tudo certo, vou deixar vocês a sós. — Tsunade expressa batendo em seu ombro e logo sai fechando a porta.

Obito se aproximou lentamente da cama, como se estivesse com medo de acordar S/n, ele retirou as flores mortas do vaso com agua, e colocou as tulipas laranjas, encarou o cômodo, e se sentou, ficou no local fazendo carinho no rosto da companheira apenas a admirando, os seus dedos entrelaçavam em algumas mexas de cabelo, ele sentia aquela pele fina e macia que a mulher possuía, e amava a olhar serena e calma.

"Eu fiquei tão preocupado em te perder"

Aos poucos os olhos da mulher vão sendo enxergados, suas pálpebras se contorcem e uma careta é feita, S/n rapidamente grita e se levanta, Obito agarra o seu corpo e deita a cabeça da mesma que respira fundo e chama pelo nome de Orochimaru, a nukenin chora e sente o seu coração desacelerar com a voz que soa dos lábios do homem.

— Eu estou aqui S/n, tá tudo bem. — Obito expressa fazendo carinho nela.

— Obito...

— Sim, sou eu, não se preocupa, Orochimaru não está aqui. — ele a afasta e olha nos olhos da mulher, enxuga as lágrimas que caem de seus olhos e logo beija a sua testa.

— Obito, é você mesmo, eu pensei que havia te perdido. — S/n expressa lhe abraçando e logo juntando os seus lábios em um beijo longe e demorado.

— Isso nunca irá acontecer, você tá amaldiçoada a viver comigo, para sempre. — o homem brinca.

— Isso não é uma maldição, não se eu tiver com você. — S/n dita e ambos continuam abraçados. — Você está cheiroso, suas roupas pretas, o seu cabelo... ele... ele está branco?

𝐈𝐧𝐬𝐭𝐢𝐧𝐭𝐨 - 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞 𝐎𝐛𝐢𝐭𝐨 -Onde histórias criam vida. Descubra agora