Espera

921 78 19
                                    

Se pudessem dizes que impaciência mata, Obito já estaria morto naquele momento, estava sentando na mesma posição a horas, sua perna tremia impaciente num ritmo incansável, apenas encarando o corpo pálido e frio de S/n. O coração do homem batia forte, quase o fazendo vomitar, ele queria que a companheira desperta-se de uma vez, não sabia se tinha que leva-la para casa ou deixa-la naquela arvore.

— Porra pensa Obito! — o homem reclama dando um soco no chão.

O rastro de sangue estava sumindo no tronco da planta, o moreno tentou se aproximar para retirar o manto do corpo da mulher, com delicadeza e calma, a roupa foi sendo desfeita do corpo de S/n, a peça encontrava-se ensanguentada, as luvas do Uchiha mancharam de sangue, ele localizou o furo no estomago da nukenin, se assustou com a profundidade da ferida, um ódio grande subiu a sua cabeça, queria arrancar o coração de Orochimaru e quem mais havia feito aquilo com ela.

— O que fizeram com você?... — ele desliza os seus dedos sobre o ferimento, seu coração aperta. O homem repara em algo que lhe chamou atenção, o corte estava limpo por dentro e as poucos se regenerando, as células de Hashirama davam um impacto grande no corpo de S/n, sem duvidas uma usuária aos pés. Obito preferiu a tirar daquele lugar, os dois foram para a casa perto do riacho, o Uchiha colocou a mulher sobre a cama e foi preparar algo para comer, estava se sentindo fraco.

De 30 e 30 minutos o mesmo a olhava, com calma, Obito levantou o vestido preto de S/n para fazer um curativo, ele passou uma pomada caseira que a mulher tinha na sua casa e colocou uma gaze em cima, ajeito as vestimentas da nukenin e voltou a se sentar ao lado dela.

As horas se passavam e o moreno já se mantinha ansioso a ponto de ter um colapso. Estava escurecendo mais uma vez, e Obito encontrava-se deitado ao lado do corpo de S/n, sem a mascara e sem o manto, ambos na cadeira, ele alisava o rosto sereno da mulher e tentava de alguma forma se acalmar com aquele carinho, analisava sempre se S/n continuava a respirar, se seus seios subiam e desciam ou se ela expressava algum tipo de movimento.

— S/n, acorde, por favor, você não pode me deixar sozinho aqui. — Obito clama passando os dedos nos lábios da mulher, aos poucos, os olhos de S/n iam se abrindo, calmamente assim como um sorriso largo que sobressaia nos lábios do Uchiha. — Aí meu Deus!

— Tobi?... — ela finalmente acorda.

— S/n! — o moreno a agarra com força fazendo um grunhido de dor sair dos lábios da parceira. — Desculpa, me desculpa, de verdade, eu só tava preocupado pra cacete. — expressa se afastando.

— Onde estou? — S/n dita se levantando rápido.

— Ei, ei, ei, vai com calma. Estamos na sua casa, precisei te trazer pra cá. — Tobi expressa sentando a mesma na cama ajeitando os travesseiros em sua costa. — Sente muita dor no seu ferimento?

— Eu... não sinto. — S/n fala lembrando de Orochimaru e Kabuto, seu rosto agora foi tomado pela raiva e indignação. 

— Vamos ficar aqui essa noite e iremos para o esconderijo amanhã a tarde, precisa se recuperar, e me contar detalhadamente tudo o que aconteceu nessa missão. — Tobi vocifera a deixando cheia de perguntas.

— Mas o Pain...

— Shii. — o moreno tapa a boca dela. — Foda-se o Pain, o negócio agora é comigo, entendeu? — o homem expressa a deixando ainda mais om duvidas.

— O que você tem haver com essa missão Tobi? O que está fazendo aqui? E como sabia que eu estaria nela, se ela é uma missão sigilosa e apenas eu e Pain sabíamos da situação? — S/n pergunta fazendo Tobi se arrepender de sua vida, ele passa as mãos enluvadas sobre o seu rosto quase arrancando os olhos para fora.

𝐈𝐧𝐬𝐭𝐢𝐧𝐭𝐨 - 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞 𝐎𝐛𝐢𝐭𝐨 -Onde histórias criam vida. Descubra agora