Inquietação

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As vezes nos perguntamos "por que ainda sentimos?", S/n estava se perguntando isso, no momento em que encarava Obito procurando algo na floresta para eles comerem, fazia dois dias que eles caminhavam incansavelmente e a sua raiva por ele ainda não havia findado, o seu ódio pelo moreno não era tão grande comparado ao seu amor, e ela sabia disso, mas por que ainda sentia coisas com ele? As vontades? Isso nem seu coração poderia responder.

Sentada ao lado da agua, encarava o seu rosto, sentia uma raiva repugnante de si, por se imaginar ainda como um mero experimento, e sinceramente, ficou pior com a briga de Obito, no reflexo da agua viu a feição de sorriso de Orochimaru, e logo aquele lugar ficou repugnante para ela.

— Poderia fazer as lenhas da fogueira? Eu faço o fogo se quiser. — Obito expressa como um garoto tímido, não queria enfurecer ainda mais a mulher.

— Pode ser. — S/n dita usando o Mokuton e logo voltando a se sentar, Obito faz o bola de fogo e ambos agora possuem uma fogueira. 

Depois de alguns minutos apenas comendo, um clima de silencio foi formado, era extremamente caótico, até que a mulher se levantou e foi até sua mochila montando a barraca que ambos iriam dormir, Obito apagou o fogo e entrou na mesma com ela, S/n estava encolhida de costas para o moreno que apenas olhava para o topo da barraca tentando acalmar seus pensamentos e dormir.

— Sei que tá com raiva de mim, mas hoje fará frio, seria melhor eu te abraçar.

— Não venha querer tirar proveito da situação Obito, sabe que o melhor para nós dois é se manter afastados. Vai dormir e me deixa em paz. 

Depois daquela "conversa" um silencio entrou na barraca e se estalou no local pelo resto da noite, na manhã seguinte eles partiram para a morada do comandante da região, sua missão era matar os ninjas e roubar os pertences do homem mais rico do lugar. S/n e Obito conseguiram matar cinco pessoas que se infiltravam aos arredores, agora faltava os guarda-costas e finalmente o comandante da casa. 

Divagar, um deles agarrou S/n por trás colocando uma kunai contra o seu pescoço, ela se manteve parada, e antes que o homem a ameaçasse, ela socou suas partes intimas e lhe golpeou na cabeça, o mesmo se afastou ainda desnorteado e foi o momento perfeito para a nukenin agir e o furar com uma arma feita na hora. Obito errou as batidas do seu coração, por um momento sentiu um pequeno medo invadir suas veias e parar o seu órgão mais precioso. 

— A gente não veio te matar, apenas roubar as suas coisas, então passa tudo pra cá se não teremos que lutar. — S/n expressa impaciente para o comandante.

— Nunca! São preciosos para mim e para o povo dessa vila, são os lucros deles, por que roubar? 

— Então não temos outra escolha. — Obito dita.

— Não pensem que será tão fácil assim. — ele expressa e logo o chão que ambos se encontravam desmorona e tudo que conseguem fazer é pular da casa e cair no chão, o impacto iria deixar marcas mais tarde.

— Mas que porra. — S/n dita, em sua frente um homem alto, moreno que utilizava uma espada havia usado o estilo vento na katana, e seria muito lutar com ele. 

— S/n cuidado ele... — Obito é lançado para longe com o vento e suas costas batem contra uma arvore. 

— Ele não me interessa, mas você, será de muito valor no mercado. — o homem dita.

— Você é um caçador de recompensas... por que eu?

— Uma pessoa anônima colocou um preço muito alto no seu pescoço e eu preciso lhe matar ou lhe entregar viva. Meu senhor me contratou para deter vocês, agora, S/n das células Senju, me deixe sequestrar você. 

𝐈𝐧𝐬𝐭𝐢𝐧𝐭𝐨 - 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞 𝐎𝐛𝐢𝐭𝐨 -Onde histórias criam vida. Descubra agora