𝟎𝟑𝟑. (não reescrita)

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𝐋𝐔𝐍𝐀 𝐌𝐀𝐑𝐘𝐀𝐍.

Chegamos na cozinha e logo os acontecimentos antigos vieram a minha mente.

O dia em que eu me queimei com a pipoca. Cara, eu fui muito burro. Mas aquilo bem rendeu algumas risadas.

Acabei rindo com o pensamento e isso pareceu ter atraído Lua, já que ela se virou para mim com uma panela nas mãos.

- O que foi? - ela perguntou, rindo fraco.

- Lembra daquele dia que eu me queimei com a pipoca? - mal terminei de falar e a loira já estava rindo que nem uma condenada, o que me fez rir mais ainda.

Vê-la rir assim, totalmente espontânea, a faz parecer um ser de outro mundo de tão lind que ela era.

A maneira como seus olhos verdes se fecham e parecem bem pequeninhos quando ela ri; suas maçãs do rosto ficando vermelho devido ao riso.

Ela é perfeita em tudo.

- Foi muito engraçado... De verdade... - ela estava ofegante devido a sua risada. - Mas eu me preocupei com você, sério mesmo.

E claro, as memórias do beijo me atingiram com força me fazendo abrir um sorriso de canto enquanto a encarava.

Ela me encarou confusa por alguns instantes, mas logo percebeu ou talvez se lembrou do que havia acontecido, já que suas bochechas ficaram ainda mais rosadas.

Ela tentou se virar porém eu a impedi, agarrando seu braço. Ela olhou para o lugar onde eu segurava, e logo depois para o meu rosto.

Meu olhar caiu sobre sua boca rosada e eu não pude resistir à selá-la com carinho, em apenas um selinho.

Sua boca tinha gosto de morango, o que me fez sorrir já que era minha fruta favorita.

A peguei pela cintura, circulando meus braços ao redor da mesma e ela sorriu abraçando meu pescoço.

Aproximei meu rosto do seu, olhando em seus olhos como se perguntasse se podia. Ele pareceu entender, já que logo assentiu com a cabeça que sim.

Terminei com a distância de nossos rostos e finalmente a beijei, agora de verdade.

Nosso beijo tinha carinho e amor, e eu queria ficar naquele beijo para sempre.

Eu daria tudo por essa garota, moveria montanhas e nenhuma distância seria capaz de me separar dela.

Eu a amei antes de ter qualquer interesse amoroso. A amei como uma melhor amiga, uma garota que eu podia contar meus segredos e chorar em seu colo.

Eu a amei antes de qualquer toque ou beijo, e depois que eles aconteceram eu só passei a amá-la mais.

Nos separamos por fim, ficando cara a cara por alguns segundos. Seus olhos verdes pareciam uma constelação de tão brilhantes, e jurei que meu coração bateu rápido assim que vi um sorriso em seus lábios.

(𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥).

𝐓𝐔𝐈 𝐅𝐎𝐑𝐓𝐄𝐒

- Já assistiu Vingadores ultimato? - perguntei a garota que desviou seu olhar para mim.

- Já, mas faz muito tempo. - ela disse dando uma leve balançada que fez seu cabelo cacheado se mexer.

Acabei sorrindo com isso.

- Seu cabelo é lindo.-- o elogio saiu pela minha boca quase sem eu nem perceber. Emilly desviou o olhar, dando um sorriso envergonhado.

- Obrigada, Tui.

- Posso...? - apontei meu dedo para seu cabelo, as "molinhas" eram tão perfeitas que eu sentia um imensa vontade de mexer nelas.

- Claro. - sua fala foi curta, mas pude perceber que não tinha nenhum desconforto em sua voz, então me senti seguro em me aproximar.

Toquei com cuidado uma de suas mesas que estava perfeitamente enrolada, eu a puxei cuidadosamente para baixo a vendo fazer um movimento parecido com uma mola de verdade.

Acabei rindo e dessa vez Emilly me acompanhou.

Olhei em seus olhos, sentindo meu rosto se aproximar do dela sem a minha permissão. Eu não estava em controle do meu próprio corpo.

E nem muito menos da minha mente que estava focada na garota a minha frente.

Olhei para seus lábios e logo voltei a olhar em seus olhos, criando coragem para perguntar algo que quero há vários dias.

- Posso?

- Cala a boca e me beija. - fiquei surpreso de início, e ainda mais surpreso quando senti seus labio sobre os meus.

Ela queria aquilo tanto quanto eu, o que me fez sorrir durante o beijo.

Ela era tão perfeita, talvez a garota mais bonita que já conheci. Divertida, inteligente. Cara, até a timidez dela é atrente.

Separei os nossos rostos, sentindo meu coração disparar e fiquei por alguns segundos encarando a garota.

- Eu queria tanto fazer isso...- sussurrei enquanto sorria e ela riu nasal, como se já soubesse.

- Achei que você nunca tomaria iniciativa. - ela me deu um tapa de leve no ombro e começamos a rir.

- Cala a boca, Aris.

Ouvimos a voz de Luna no corredor e logo nos afastamos vendo as duas lorinhas se aproximarem.

Sério, o Aris seria uma gostosa se tivesse nascido menina. Mas como homem, credo. Parece um milho.

- E ai? Já decidiram o que iremos assistir? - Lua me perguntou, e foi ai que eu notei uma vasilha com pipoca e Aris também tinha uma em suas mãos.

Olhei para Emilly que deu um sorriso, passando a língua sobre os dentes o que foi atrente demais para mim.

- Ahm... Vocês estão muito estranhos, hein. - o tom maliciosos era nítido na voz do meu amigo.

- Você que é estranho, seu alienígena. - falei e ele mostrou a língua para mim, colocando uma pipoca em sua boca.

💗.

𝟎𝟎𝟏. 𝙊𝙡𝙝𝙖 𝙨𝙚 𝙚𝙨𝙨𝙚 "𝙡𝙤𝙜𝙤 𝙡𝙤𝙜𝙤" 𝙣𝙖̃𝙤 𝙛𝙤𝙞 𝙧𝙖́𝙥𝙞𝙙𝙤? 𝙏𝙖𝙫𝙖 𝙞𝙣𝙨𝙥𝙞𝙧𝙖𝙙𝙖.

𝟎𝟎𝟐. 𝙋𝙖𝙧𝙩𝙚 𝙩𝙧𝙚̂𝙨 𝙖𝙞𝙣𝙙𝙖 𝙫𝙖𝙞 𝙨𝙚𝙧 𝙚𝙨𝙘𝙧𝙞𝙩𝙖, 𝙚𝙣𝙩𝙖̃𝙤 𝙖𝙜𝙪𝙖𝙧𝙙𝙚𝙢 𝙚 𝙖𝙥𝙧𝙤𝙫𝙚𝙞𝙩𝙚𝙢 𝙗𝙚𝙢 𝙚𝙨𝙨𝙚𝙨 𝙙𝙤𝙞𝙨 𝙘𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤𝙨!! 🥲

𝟎𝟎𝟑. 𝘽𝙚𝙞𝙟𝙤𝙨, 𝙜𝙤𝙭𝙩𝙤𝙨𝙖𝙨.

𝕱𝗢𝗥𝗘𝗩𝗘𝗥 𝖄𝗢𝗨, 𝖺𝗋𝗂𝗌 𝗀𝖺𝖻𝗋𝗂𝖾𝗅. Onde histórias criam vida. Descubra agora