— Eles negociam no mercado clandestino — Jinsoul me diz. Assisto à filmagem da câmera do homem tatuado do vídeo ‒ aquele que trouxe uma garotinha com um ferimento de bala ao hospital fajuto do Dr. Garrison. — Os traficantes de órgãos, para ser específico.
— Quem são "eles"? — pergunto, observando cuidadosamente o homem carregar a criança ferida para fora do hospital, gentilmente colocá-la no banco de trás de um Camaro vermelho e, então, acelerar. Ou ele não se importou em evitar a única câmera na frente do prédio, ou não estava ciente dela. Não importa, na verdade. Pegamos o número da placa. Jinsoul puxa uma foto. É do homem tatuado, com outros três homens. Com base na linguagem corporal, parecem muito confortáveis um com o outro.
— Estes aqui. Eles se autodenominam Irmandade do Basilisco. Amplamente conhecida no mercado clandestino por traficarem órgãos humanos. Ryker, Daire, Kace e Slade. Ninguém sabe seus sobrenomes verdadeiros.
Eu fecho os olhos, controlando meu temperamento. Tenho tido pouco autocontrole ultimamente.
— Antes que comece a rosnar e ir para uma matança, Tony, o Tigre, há boatos de que eles não são tão ruins quanto fazem parecer.
Lanço um olhar para Jinsoul, mas ela me ignora. Sou mais assustadora que Tony, o Tigre, e ela sabe disso.
— Por que você diz isso?
— Apenas alguns comentários em fóruns que encontrei em alguns deep websites — diz ela, encolhendo os ombros. — Não sei o que é, mas tenho a sensação de que esses rumores são verdadeiros.
Veremos.
— Independentemente disso, eles teriam conhecimento sobre as idas e vindas do comércio de peles — suponho.
Jinsoul encontra meu olhar violento, um acordo mútuo passando entre nós silenciosamente.
Se Jiwoo for negociada ou leiloada, eles poderão rastreá-la, o que significa que preciso conversar com a Irmandade do Basilisco.
— Dê-me um segundo, e entrarei em contato com eles — digo, me endireitando e gesticulando para Jinsoul se mover para o lado. Ela resmunga algo sobre este ser seu computador, mas não ligo para ela.
Jinsoul é ótima no que faz... incrível, até. Mas sou melhor.
Sento-me e abro vários programas. O primeiro é um software com reconhecimento facial. Ele fornece informação em cada câmera em que seu rosto tenha aparecido. Estou quase impressionada por muito poucos aparecerem.
O rosto de Ryker é o mais popular – o mesmo homem grande e de aparência raivosa que trouxe a garotinha ao médico. Ao contrário das imagens granuladas do hospital, esta câmera captura uma imagem clara dele.
Tem uma aparência interessante, com feições nítidas, cabelos longos que parecem sempre presos, olhos verde-acinzentados claros, barba por fazer e um piercing no nariz. É o tipo de rosto para o qual as mulheres cairiam de joelhos.
Os outros três certamente tampouco estão sofrendo por falta de boceta, embora sejam todos muito diferentes um do outro. Definitivamente, não são irmãos de verdade, embora eu tenha certeza de que ajam assim.
— Você vai se dar muito bem com eles — Jinsoul diz, por cima do meu ombro. — Vocês todos estão em um ramo onde ser obscuro é fundamental, mas cada um se destaca como pirulitos no meio de pão mofado. Pirulitos muito gostosos também.
Sim, tanto faz. Eu não pedi para ser bonita.
Eu a ignoro e reduzo minha busca ao local mais recente em que foram vistos. Portland, Oregon. Cidade enorme, e um ótimo lugar para se esconder.
VOCÊ ESTÁ LENDO
2° Livro| Caçando Jiwoo (G!P Chuuves)
Horror[COMPLETO[ Continuação de Assombrando Jiwoo Dark Romance, Tortura, Violencia grafica, G!p, Hunter e Primal play O DIAMANTE A morte caminha ao meu lado, mas o ceifeiro não é páreo para mim. Estou presa em um mundo cheio de monstros vestidos de homen...