CAPÍTULO 33 O DIAMANTE

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Nunca havia visto Sooyoung indecisa antes. Não até agora, enquanto analisa a minha expressão para determinar se ela deve me deixar tocá-la.

Então, como um monstro rasgando carne, sua besta assume. Ela me agarra pelo queixo, aproximando meu rosto do dela.

—Você acha que está pronta para mim? Vamos ver até onde você está disposta a ir para me agradar.

Ela me levanta de cima dela, me colocando de lado, então se levanta, parando para me observar com uma expressão ilegível. Seu rosto como um mármore frio.

Afastando-se, ela caminha até uma cadeira preta alguns metros diante de mim. Nas noites em que não consegue dormir, ela se senta ali, esperando e observando o surgimento de um pesadelo ‒ sempre me observando.

Ao lado da cadeira há uma mesinha, onde está um copo e uma garrafa de uísque. Ela se serve três dedos e, depois, se recosta na cadeira, afastando os joelhos, o braço relaxado ao lado do corpo, e o copo preso pelas pontas dos dedos.

Ela me olha, tomando um gole do uísque antes de retomar sua posição.

—Rasteje para mim — ela ordena, sua voz tão áspera quanto rocha, mas tão atraente quanto o uísque com especiarias que engoliu. — Mostre-me o quão bonita você é implorando de joelhos pelo meu pau.

Meu estômago aperta com o calor, e sinto minhas coxas ficando mais escorregadias.

Tomo a decisão em uma fração de segundo e pego a rosa, a coloco entre meus dentes, deleitando-me com as pequenas picadas dos espinhos em meus lábios. 

O cobre floresce em minha língua enquanto eu obedeço às suas ordens, rastejando de quatro com sua preciosa rosa na minha boca, quadris e seios balançando sensualmente.

Seus olhos se iluminam e suas narinas se dilatam. A fachada fria que ela mantém desliza, e o desejo cru aparece pelas rachaduras.

Quando a alcanço, me ajoelho e coloco a rosa sobre meu colo.

—Isso foi bonito o suficiente para você?

Ela ri e termina seu uísque, colocando o copo sobre a mesa.

—Você é linda pra caralho; eu quero arrancar os olhos daqueles que têm o privilégio de olhar para você — ela murmura, lambendo os lábios de forma predatória.

Ela se inclina o suficiente para puxar a camisa sobre a cabeça, expondo-se completamente. Minha boca se enche de água ao vê-la, e sinto minha pele corar de novo pelo quão pecaminosamente delicioso ela aparece.

Algo sobre pele amarela coberta de tatuagens pretas... Jesus Cristo; obrigada, Mulher Diabo, por inventar uma mulher como Sooyoung.

Meus olhos se mantêm na cicatriz em seu abdômen, e decido que quero ser tão forte quanto Sooyoung. Uma mulher que enfrentou a morte com um sorriso no rosto inúmeras vezes, apenas para se virar e fazê-lo novamente. De novo, e de novo.

Gentilmente, deslizo meus dedos pela marca vermelha de mão em seu estômago, intoxicada pela visão dela se contorcendo sob minha palma. A tensão se condensa até parecer que estou vagando pela lava.

Meu queixo está em sua mão novamente em segundos, seu polegar esfregando os pontos de sangue ao longo dos meus lábios.

—Eu quero ver esse sangue em todo o meu pau — ela murmura. — Tire meu cinto.

Atendendo ao seu comando, o metal tensiona enquanto meus dedos habilmente desfazem a fivela, e as memórias vêm à tona dela envolvendo este cinto em volta do meu pescoço enquanto fodia minha boca.

2°  Livro| Caçando Jiwoo (G!P Chuuves)Onde histórias criam vida. Descubra agora