A Irmandade do Basilisco vive em um banco em um subúrbio de Portland. Obviamente abandonado, embora a placa do lado de fora do prédio ainda esteja de pé, o nome antigo em letras azuis em negrito. Toda a parede frontal foi substituída por ardósia preta, presumivelmente porque costumava ser de vidro quando era um estabelecimento.
O mais interessante é que o transformaram em um mini arranha-céu. Sei muito bem que esse banco não era assim tão bonito quando estava ativo e, com certeza, não tinha pelo menos cinco andares acima dele.
Abro a porta e trago meu cigarro uma última vez, antes de apagá-lo no chão com a bota.
Pare de jogar lixo.
Sim, querida.
Pego a bituca e a jogo em um saquinho de lixo no meu carro, o saco reciclável já cheio de filtros laranja.
Saindo do meu Mustang, bato a porta e me aproximo do prédio lentamente. O estacionamento está vazio, então presumo que os carros estejam escondidos em uma garagem em outro lugar.
Várias câmeras me observam ao me aproximar da porta da frente. Olhando para cima, encaro a lente pendurada acima da entrada diretamente e, segundos depois, a porta abre.
Dois dos quatro irmãos me esperam do outro lado. Ryker e Kace: o primeiro, com os braços cruzados e uma carranca puxando os lábios e o último, com as mãos enfiadas nos bolsos da frente e uma expressão estoica.
Ambos me observam atentamente, então coloco minhas mãos para cima.
—Eu juro que não estou aqui para roubá-los. Palavra de escoteira — digo com um sorriso.
—Você já estaria morta se estivesse.
Deixo minhas mãos caírem, o sorriso no meu rosto aumentando. Decidindo que vou pressioná-los gradativamente, ao contrário de uma só vez, permaneço quieta.
Estamos no que costumava ser a área principal; a área dos caixas está completamente fechada. Agora, são quatro paredes mal iluminadas, com piso de madeira cinza brilhante e paredes de um azul-marinho profundo. Um único sofá de couro preto está encostado na parede à minha esquerda, e imagino que seja aqui que todos os hóspedes indesejados ou não confiáveis são examinados antes de autorizados a entrar em sua casa.
—Tem dois minutos para explicar o que diabos você quer — diz Ryker.
—Bem, porra, sem pressão, certo? — Endireito minha postura e cruzo meus braços, parecendo à vontade. — Para encurtar a história, minha mulher foi sequestrada pela Society. Vendida para o comércio de peles.
—Você é a Yves e não consegue encontrá-la? — desafia Kace.
Mantenho meu rosto inexpressivo quando encontro seu olhar. Seus olhos azuis são frios e inflexíveis, despreocupados em questionar minhas habilidades.
—Sou capaz de muitas coisas, Kace — digo baixinho, liberando um pouco da escuridão que apodrece no meu corpo. — Inclusive, de encontrar exatamente onde sua irmã gêmea está. Claremont Drive, não é? Suas filhas gêmeas, Kacey e Karla, já estão tão grandes. Onze anos, estou certa?
Ele rosna e dá um passo em minha direção, o primeiro sinal de emoção brilhando em seus olhos. A mão de Ryker salta e pousa em seu peito, impedindo-o de avançar.
Sigo em frente, antes que qualquer ameaça possa sair de suas bocas.
Não tenho interesse na família de Kace.
—O nome dela é Kim Jiwoo. Ela foi levada para a casa do Dr. Garrison para ser tratada por ferimentos causados em um acidente de carro que eles mesmos causaram. O médico tinha a propensão de levar seus pacientes para o quarto e fazer o que quisesse com eles, exceto com Jiwoo. Ele tentou sequestrá-la, mas foi morto por um de seus raptores, Rio Sanchez. E, ao saírem de lá, desligaram toda a rede. A última coisa que eu sou é incapaz; mas, também, estou ciente de que, quanto mais pessoas procurando por ela, mais rápido a encontrarei. Sou uma mulher paciente, mas não quando se trata de recuperar minha mulher.
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2° Livro| Caçando Jiwoo (G!P Chuuves)
Terror[COMPLETO[ Continuação de Assombrando Jiwoo Dark Romance, Tortura, Violencia grafica, G!p, Hunter e Primal play O DIAMANTE A morte caminha ao meu lado, mas o ceifeiro não é páreo para mim. Estou presa em um mundo cheio de monstros vestidos de homen...