- O que está acontecendo aqui?
O Sr. Park saiu de casa junto com Jinyoung, a filha do meio, devido à gritaria.
- Essa desgraçada acabou de chamar a minha filha de macaca!
- Mãe, peça desculpas e vamos embora! Por favor...
Nayeon pedia, segurando o braço da mais velha, tentando fazer com que ela desistisse disso, porém não dava certo.
- Vocês saem do país de merda de vocês para virem estragar o nosso! Um bando de selvagens...
Mal terminou de falar, sentiu um forte tapa em sua bochecha, olhando com raiva para a mulher mais velha.
- Você fala o que quiser de mim, mas da minha filha você não fala. Eu já cansei de você citando o nome dela. Vamos resolver isso igual mulher! Eu e você!
Sophie recebeu mais um tapa, mas dessa vez segurou os cabelos de Jiyeon, que não demorou para revidar.
Era muito mais forte que Sophie e também era boa de briga, então não demorou muito para ficar por cima.
Jeongyeon, junto com Arthur, pai da família, separaram a briga.- Amor, calma, não vale a pena.
- Como não vale?! Você escutou o que ela falou?!
- Nós vamos resolver isso na justiça, você vai perder sua razão, pare.
Jeongyeon não segurou Sophie por muito tempo, apenas a soltando de sua sogra. A mais velha iria falar alguma coisa, porém apenas saiu com raiva, deixando sua filha para trás.
- Eu peço perdão... De verdade... Ela está fora de controle... Me desculpem por ela... E Jihyo, pode processá-la... Eu prometo que ela vai pagar por isso, só me desculpem... Eu não sei mais o que fazer...
Nayeon suspirou, passando a mão pelos cabelos, sem saber mais o que falar. Mas se surpreendeu ao sentir a mão de Arthur em seu ombro.
- Você não precisa se desculpar pelo que sua mãe falou. Você é uma boa garota, nós sabemos disso, a Seoyeon principalmente. Bem, e sobre o processo, você vai querer, Jih?
- Não, tá tudo bem. Eu não ligo para ela. Ela já falou tanta coisa de mim que eu não me importo mais. Não precisa se preocupar.
Jeongyeon se aproximou dela, passando o braço por seus ombros e a abraçando enquanto fazia carinho em seu ombro.
- Quer ficar para jantar, querida?
- Não, não... Eu não posso depois de tudo que minha mãe falou...
- Ela quem falou, não foi você. Venha, entre. Quero fazer mais um pouco de raiva para ela.
Jiyeon piscou para a garota, tirando uma risada dela, e segurou sua mão, levando-a para dentro, sendo acompanhada por todos os outros, menos Jeongyeon e Jihyo.
- Você está bem mesmo?
- Eu estou sim, amor. Ela não é importante para mim. Eu não ligo para o que ela fala.
Jeongyeon deu um sorriso leve, segurando as mãos de Jihyo e beijando-as suavemente.
- Você é perfeita. Nunca se esqueça disso.
Jihyo deu uma leve risada envergonhada e concordou com a cabeça.
- Pode deixar.
- Eu vou trancar a porta e vocês vão ficar do lado de fora!
A voz de Arthur foi escutada e, quando elas olharam, viram o homem levemente grisalho na porta, encarando-as.
Estava feliz, sabia que Jeongyeon era a melhor pessoa para cuidar de sua filha enquanto o papai urso não estivesse em cena.- Você não faria isso com a sua pessoa favorita no mundo inteiro.
- A Jihyo?
- Claro que não, eu.
Jeongyeon deu um sorriso convencido para o homem, que fez uma feição de nojo, mas logo abraçou as duas de uma vez, esmagando as garotas.
- Estava com saudade de você, bolinho de chuva. De você não, por mim nunca mais eu te via.
- Falador passa mal!
Jeongyeon falou uma última vez antes de ir para a cozinha. Eles precisavam de um tempo sozinhos para matar a saudade.
- Ela está cuidando de você? Está se alimentando direito? Já parou de fumar? E de beber?
- Ela está cuidando sim, papai. Muito bem. E eu estou parando. O senhor sabe que é difícil, mas eu estou tentando...
- Eu confio que você vai conseguir... E se Deus quiser aquela loira azeda também.
Jihyo deu risada com o apelido e a expressão de desgosto do pai, sabia que ele a amava como se fosse uma filha. Porém, provocações entre eles eram extremamente comuns.
- Vamos, porque já já a patroa vem buscar a gente.
Entraram na sala de jantar, vendo o grande banquete que Jiyeon tinha feito e colocava na mesa com a ajuda de Nayeon, enquanto Momo, Chaeyoung e Seoyeon brincavam de pega pega pela casa, e Jinyoung conversava com Jeongyeon.
- Meninas, parem de correr e venham jantar! Nayeon, pode sentar, obrigada pela ajuda, querida.
- Não precisa agradecer, Jiyeon.
Sentou-se na primeira cadeira que viu, estava envergonhada com a presença da banda na casa. Já conhecia a família antes, mas nunca tinha entrado quando Jihyo estava.
Parou de pensar quando viu Jeongyeon se aproximando. A loira puxou uma cadeira para Jihyo sentar e sentou ao lado de Nayeon.- Que coincidência, não é?... Obrigada por ter tentado parar a sua mãe...
Jeongyeon agradeceu baixinho, enquanto o restante da família se sentava ao redor da mesa.
- Não precisa agradecer, eu só fiz o mínimo... De verdade...
- Obrigada mesmo assim...
- Vamos dar início ao nosso jantar!
Jiyeon falou animada. Realmente gostava da casa cheia, sentou-se e todos começaram a comer e a conversar entre si.
Nayeon aos poucos foi se encaixando na conversa, mesmo que sempre acabasse ficando sem jeito quando Jeongyeon e Jihyo falavam diretamente com ela.- Você está falando sério?
- Eu te juro! Ela não tira mais o abafador. Ela chegou tão feliz lá em casa.
- Você deu um abafador de ruído para a Mimi, Chae? Oh, ela realmente merece um!
- Nay, nunca tentaram encontrar algum diagnóstico para a Mina? Talvez tenha cura ou alguma forma de diminuir o incômodo.
Jiyeon perguntou após a fala de Arthur, que agora agradecia a Chaeyoung como se tivesse recebido no lugar de Mina.
- O pai dela não deixa. Ele disse que não quer uma filha doente ou algo assim. E sempre diz que é frescura. Mas eu sei que não é, bem, quase todo mundo sabe, mas ele não quer escutar ninguém.
- Está vendo, bolinho de chuva? Agradeça aos pais que tem.
Jihyo parou de falar com Momo assim que escutou sua mãe chamar seu apelido na mesa de jantar, sentindo seu rosto esquentar.
- Mãe!...
Olhou para Momo e viu ela vermelha, tentando segurar a risada, mas não conseguiu por muito tempo, rindo o máximo que pôde e levando Chaeyoung consigo.
- Não sei o porquê estão rindo, Moranguinho e pêsseguinho.
Pararam de rir na hora em que Jihyo falou o apelido das duas. Jeongyeon sentia que iria desmaiar pelo tempo que segurava o ar para não dar risada e acabar sofrendo as consequências.
- Vocês são muito caretas, sabiam? Não sei o porquê não gostam que eu chame vocês assim. A Jeongyeon não reclama quando eu chamo ela de P-
Jeongyeon deu uma tossida alta, interrompendo a mais velha.
- Acho que está na hora de arrumarmos a mesa, não acha também? Porque eu acho!
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Genius | 3mix - Twice
FanfictionReign of Queens é uma banda dos anos 80 composta por 5 membros, onde duas têm um caso. De um outro lado, uma apresentadora odeia essa banda com todas suas forças, mas não contaria que sua filha fosse a fã número um delas. (G!P)