Resoluções de problemas

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Nayeon, Mina e Sana caminhavam pela cidade com calma, apenas colocando os assuntos em dia e desfrutando sorvetes.

— Por que a Dahy não veio? Ela ama ficar andando por aí. — Sana perguntou, colocando o sorvete em um copinho que tinha pedido e comendo a casquinha em seguida.

— Ela disse que teve que ajudar o pai dela na delegacia, não sei como. Ela só disse isso e desligou.

— A Dahy anda bem ocupada esses dias... — Mina complementou a resposta de Nayeon.

— Realmente, ela mal sai com a gente. Acho que ela só está passando por um momento ruim. Não posso dizer com certeza. Nós nos conhecemos há bastante tempo e ela nunca ficou assim.

— Há quanto tempo vocês se conhecem?

— Dois... Ou seriam três?... Eu sou péssima com datas...

— Há quatro anos, Nay.

— Isso! Eu tinha certeza que eram quatro!

Quando Sana ia falar algo, sentiu seu telefone vibrar em seu bolso. Assim que pegou o aparelho e viu o nome escrito por letras pixelizadas, suspirou profundamente.

— Meninas, eu preciso atender, não vou demorar, podem ir na frente.

— Tudo bem. Vamos te esperar do lado da barraca de algodão doce. A Mi quer um.

— Mas eu não disse nada...

— Mas eu te conheço, vamos lá! — Puxou a japonesa até a barraca, tirando uma rápida risada de Sana, mas logo morreu ao ouvir o telefone novamente.

"San-"

— Eu não posso mais fazer isso... Eu não quero.

"O que? Como assim?! Você ficou louca?!"

— Eu estou perfeitamente sã.

"Vamos nos encontrar. Amanhã, eu estou de volta à Inglaterra" — Encerrou a ligação.

[...]

Taemin caminhava calmamente pelo Greenwich Market, enquanto segurava uma bolsa de compras de tecido com desenhos feitos por Nayeon aos seus 5 anos. Olhava ao redor, vendo as diversas coisas que o local oferecia, desde alimentos até roupas.

Em um momento, sentiu um corpo se esbarrando nele, quase o levando ao chão, mas os dois conseguiram se manter em pé.

— Oh, p-perdão! Me desculpe...

— Está tudo bem, me desculpe também, eu estava distraído. Prazer, Taemin. — Ofereceu sua mão para o menor, fazendo um simples aperto de mãos.

— E-Eu me chamo Jonghyun, o prazer... o prazer é todo meu. Me desculpe novamente.

— Você não é daqui, não é?

— Eu vim da Coreia do Sul...

— "Eu também vim da Coreia!" — Taemin respondeu, dessa vez usando seu idioma nativo, coreano.

— "Sério?! Que bom ouvir isso... Eu estou um pouco perdido pode me ajudar? Me indicaram a feira, mas eu não sei o que ver por aqui, tem muita coisa. E é bem solitário."

— "Eu concordo com você, mas não estamos mais sozinhos. Vamos indo tem várias barracas legais por aqui".

Assim os dois homens seguiram conversando em coreano, enquanto Taemin mostrava todo o espaço para Jonghyun.

No final da tarde uma grande amizade havia se formado ao poucos, números de telefone trocados e uma promessa de se encontrarem novamente.

[...]

Chaeyoung saiu do consultório médico depois de mais uma visita à sua médica. Todas as quintas-feiras, ela ia por recomendação da profissional, para que pudessem acompanhar sua saúde auditiva. Em menos de três meses, ela havia perdido cerca de 15 a 20% da capacidade auditiva.

Ela ignorava alguns flashes de câmeras de paparazzi enquanto sua cabeça pensava em apenas uma coisa.

Como falaria isso para a banda?

Ela vinha adiando essa conversa há vários dias, mesmo que a banda já estivesse desconfiando de suas saídas toda semana. Parou seus pensamentos ao notar um grande carro preto a seguindo em uma velocidade menor que o normal.

Depois de alguns minutos, viu-se totalmente sozinha em uma rua deserta e então escutou a porta do carro abrir rapidamente e uma mulher com o rosto coberto avançar na sua direção.

— Quem é você?! Me solta! — Gritou ao ser agarrada pela mulher, que tentava ao máximo colocar um pano com álcool em sua boca e nariz.

Depois de alguns segundos de luta corporal, Chaeyoung se lembrou do canivete que Jeongyeon havia lhe dado de presente.

Com um pouco de dificuldade, conseguiu pegar o canivete e cravá-lo na barriga da mulher, conseguindo se soltar imediatamente e sair correndo.

[...]

— Unnies! Unnies! — Chaeyoung gritou, abrindo a porta de entrada com rapidez, trancando-a na mesma hora e se sentando no chão ofegante.

— O que houve, Chae?! — Jihyo apareceu na sala junto com Jeongyeon e Momo.

— U-unnie, t-tentaram me sequestrar... E-eu estava saindo do médico quando um carro começou a me seguir, e-é do nada uma mulher saiu do carro e tentou me puxar para dentro...

— Como assim?! Você conseguiu ver quem era? Ou alguma característica dela? — Jeongyeon sentou-se ao lado da menor e a abraçou.

— Ela e-era loira... Eu não consegui ver o rosto dela...

— Chaeng, por que sua mão está suja de sangue? Ela te machucou?! — Momo, mostrando seu lado protetor, segurou a mão da menor com cuidado.

— N-não, eu consegui usar o canivete que a Jeongie unnie me deu... Por isso eu consegui fugir...

[...]

— Como assim você não conseguiu?! Isso era tão simples! Sua inútil! — Tzuyu gritou, batendo na mesa com força, vendo uma enfermeira fazendo pontos no corte do canivete na loira.

— Tzuyu, vai se foder! Eu estou nessa merda toda por sua culpa! Desde que você foi expulsa daquela porra, eu estou do teu lado, e você é a merda de uma ingrata, nada nunca tá bom para você!

— Claro, você nunca faz nada que presta! Da próxima vez que você fizer merda de novo, você está morta!

— Até parece, você não funciona sem mim! Há quatro anos você fala a mesma coisa e sempre volta para mim como uma cachorrinha.

— Você sabe do que eu sou capaz, não me desafie, Kim Dahyun...

Genius | 3mix - TwiceOnde histórias criam vida. Descubra agora