Pet Supplies & More

443 71 15
                                    

1/3 - maratona.

▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎▪︎

Marília.

— O conselho selecionou a última conta que vai fazer parte da avaliação de vocês duas — disse Jake. — É uma conta nova para ambas, e acho que vão ficar tão felizes quanto é possível, nessas circunstâncias.

— Isso é ótimo. Que tipo de conta é? — perguntou Maraisa.

Ao mesmo tempo, ela descruzou as pernas e as cruzou para o outro lado, e eu perdi a concentração na conversa. Para piorar, sabia que ela estava sem calcinha por baixo da saia. Depois de uma festa de uma hora embaixo do chuveiro hoje de manhã, fui correr enquanto ela foi para casa se arrumar. Chegamos ao escritório na mesma hora, e nós duas tivemos que parar no estacionamento do outro lado da rua, porque as vagas onde parávamos habitualmente, quando chegávamos mais cedo, estavam ocupadas.

Ela me mandou uma mensagem do carro pedindo para eu entrar primeiro, para que assim as pessoas não desconfiassem de nada, o que aconteceria se entrássemos ao mesmo tempo. Achei que era excesso de cuidado, mas logo percebi que era armação e entendi por que ela precisava de um minuto de privacidade.

A porta do elevador em que eu estava começava a se fechar quando Maraisa entrou no prédio. Em vez de me deixar subir e esperar o próximo elevador, ela acenou e gritou:

— Segure, por favor!

Já havia algumas outras pessoas na cabine, e uma mulher da contabilidade apertou o botão para manter a porta aberta.

— Obrigada. — Maraisa entrou correndo e parou ao meu lado.

Tentando atender ao pedido para que ninguém no escritório desconfiasse de nós, limitei-me a cumprimentá-la com um breve aceno de cabeça e continuei olhando para a frente. Ela, por outro lado, fez questão de falar comigo na frente de todo mundo.

— Marília — disse, mostrando um saco de papel pardo. — Acho que deixou cair isto aqui quando desceu do carro no estacionamento. — Sua expressão não revelava nada, mas notei o brilho no olhar.

O que ela estava armando? Peguei o saco de papel, embora não o tivesse deixado cair.

— Ah, é verdade. Obrigada.

No nosso andar, ela saiu do elevador primeiro, me oferecendo a bela imagem de sua bunda rebolando enquanto eu a seguia pelo corredor.

Curiosa, entrei na minha sala e abri o saquinho de papel pardo. Havia um bilhete sobre um pedaço de renda vermelha. A calcinha ainda estava quente.

 A calcinha ainda estava quente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu ri e achei tudo muito fofo.

Mas agora percebia que estava realmente distraída. Era eu que me sentia assim, ou ela estava ainda mais gostosa que de costume? A que distância ficava o motel mais próximo do escritório? Talvez ela topasse uma rapidinha na hora do almoço.

Irresistível | G!POnde histórias criam vida. Descubra agora