Kian
Eu poderia ficar com Dara nua naquela cama, nos meus braços,para sempre. Minhas mãos deslizavam pela sua pele quente, o rosto dela se mantinha pousado em meu peito nu, que subia e descia com a respiração constante. O cheiro de pera e baunilha estava ainda mais forte, misturado a sexo, suor e o meu próprio.O mundo estava em silêncio, nada daria errado e nada estava fora do lugar. Só existia Dara e eu para todo o sempre. Juntos.
Ela esticou a perna e passou por cima do meu tronco; o joelho roçou levemente no meu pau, e foi o suficiente para eu me sentir disposto de novo. Dara deu uma risadinha, provavelmente sentindo a dose de desejo que percorreu meu corpo naquele momento.
— Pronto para outra?
— Posso me acostumar com isso — apertei ela mais junto a mim — você não se cansa, assim como eu. Poderíamos fazer isso o dia todo. Para que sair desse quarto?
— Você é tão obsceno — ela riu mais um pouco e eu fui para cima dela.
Os olhos azuis prata devoraram os meus, acordando meu corpo completamente. Dara deslizou as mãos pelos meus braços até envolverem o meu pescoço.
— Consigo ser mais obsceno — murmurei contra a boca dela, sem desviar o olhar — Quero ver essa pele ficar rosada embaixo da minha mão.
— E o que mais?
Grunhi. Dara era tão inocente. Falar sacanagem com ela me deixava…envergonhado? Que merda.
— O que foi? — ela franziu a testa.— Nada — enterrei meu rosto no pescoço dela.
— Você está com vergonha, Kian? — ela riu mais uma vez.
Neguei com a cabeça, escondendo mais o rosto.
— Ah, não. Olhe para mim — ela me empurrou pelos ombros.Ergui o olhar e encontrei os dela, me instigando a provocar. Não tinha porque sentir vergonha. Ela sabia, ela me conhecia e entendia, e queria aquilo tanto quanto eu.
— O que quer fazer comigo? — Ela sussurrou. Uma voz carregada de pecado e malícia.
— Ah, Dara… — suguei o lábio inferior dela. Eu poderia ensinar tantas coisas para ela, porque ela era minha e eu dela. — quero ver meu pau nessa boquinha.
Ela arfou. A face assumiu um tom escarlate e eu deslizei meu nariz pela maçã de seu rosto.— Quero sentir sua língua por todo ele até eu gozar e você provar meu sabor.
Ela gemeu.
— Quero que me chupe enquanto senta na minha cara. — apertou as pernas em torno de mim; meu pau roçava nela. Eu a queria tanto. — Te sentir gozar enquanto eu mesmo me derramo na sua língua.A boca dela veio para minha. Eu estava pronto para morrer por aquela mulher, e a única coisa que me impediu de foder ela de novo foi lembrar que havia alguém que tinha feito mal a ela respirando e com regalias.
— O que quer fazer primeiro? — ela sorriu contra minha boca.Abri um sorriso felino.
— As puras, realmente, são mais ativas na cama.Ela revirou os olhos, mas ainda estava rindo.
— A primeira coisa que quero fazer, Bravinha, é vingar você.A energia dela mudou, o quarto ficou carregado de medo e apreensão. O sorriso dela se foi e um lampejo de medo passou pelo seu olhar.
— Kian…— ela suspirou e tocou o meu rosto — Eles são Arcanjos.— Vamos falar com o Nathan primeiro. Ele precisa saber de algumas coisas sobre essa história e três cabeças pensam melhor que duas.
Dara franziu a testa. Não parecia muito confiante, mas camuflou rápido demais para que eu pudesse questionar. Então assentiu e sorriu para mim.
— Vamos falar com Nathan.
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Um Doce Sacrilégio | Corações Infernais | Livro um
Fantasy"É sempre assim? O pecado é sempre tão tentador?" Eufórica por finalmente ser um anjo protetor, Dara Lorenz se prepara para descer à Telluris e cuidar da proteção dos humanos. É nesse primeiro contato que ela percebe como o mundo pode ser violento...