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[ 11:30 A.M. ]
| Ainda naquele quarto desconhecido |Será possível? Será que realmente é ela? Aquela senhora que eu ajudei tempos atrás?
Mas... o que ela está fazendo aqui? Comigo? Me mantendo em sua casa?Senhora: como está? Com alguma náusea, febre, dor muscular...? ― questiona-me, demonstrando, além de preocupação, entendimento.
Será que ela é uma enfermeira particular, ou algo parecido?
Key: e-eu... Estou bem, na medida do possível. ― afirmo, reparando discretamente na fisionomia daquela senhora, a fim de reconhecê-la. ― é-é... Eu...-
Senhora: tem fome? ― deixa sobre minha cama uma bandeja, repleta do café da manhã mais farto que já vi. ― tinha todos os ingredientes aqui, então decidi preparar tudo o que sabia. Espero que goste de algo, pelo menos. Você precisa se alimentar, querida.
Antes que pudesse interferir na conversa e questioná-la sobre TUDO o que afligia minha mente de curiosidade e confusão, a senhora/enfermeira me interrompeu, dando-me rapidamente, mas com todo o cuidado, uma taça de frutas picadas.
Logo de cara, minha boca salivou, já que aquela taça estava com uma visão bastante deliciosa e tentadora. Parecia até que implorava para ser consumida e degustada por minha pessoa.
Entretanto, não podia me distrair agora.
Essa senhora, embora eu sinta e até acredite que já a conheça, ainda me é um segredo e eu tenho que desvendá-lo. O quanto antes, aliás. Sinto que há muito mais por trás de uma simples estadia aqui em sua casa.
Key: e-espere um pouco. Senhora? ― a impeço de deixar o cômodo, um tanto quanto ansiosa por respostas. ― e-eu... eu conheço você, não é? Aquele dia. Naquela noite. A frente do meu prédio. E-eu te ajudei, não foi?
Uma expressão, que me pareceu de confusão, tomou a face levemente enrugada daquela senhora. Talvez eu esteja imaginando coisas. Talvez ela seja até minha parente, ou algo do tipo, e eu estou aqui, parecendo uma maluca. Ela deve estar me achando maluca agora.
Oh, meu Deus!
Por que eu preciso passar por isso?Key: argh... Foi mal. ― experimento um pedaço de morango, tentando não parecer tão idiota. ― sinto muito. Acho que estou deixando a senhora confusa. Certeza que bati com a cabeça e...-
Senhora: venha comigo. ― eu elevo o meu olhar até o dela, vendo-a sinalizar para fora do quarto. ― não tenha medo. Eu estou do seu lado. Me acompanhe, sim?
"Eu estou do seu lado"?
O que eu deveria recordar com isto? Ah, p*rra! 'Tá tudo confuso!Pelos instantes seguintes, segui aquela senhora por vários corredores daquela casa. Ou melhor, daquele casarão vitoriano magnífico.
Ainda estava com aquela taça de frutas deliciosas em mãos, experimentando uma a uma, enquanto a senhora digitava um código em uma porta, a qual não combinava nem um pouco com o aspecto vintage desse casarão.
Isso já está estranho 'pra cacet*.
Senhora: não se preocupe. Não julgo sua curiosidade por querer me conhecer, e com certeza responderei suas perguntas, Socery. ― usa sua digital e, após um luz verde tomar conta da porta, ela se abriu. ― venha, por favor.
Sem muita escolha, a acompanhei para dentro. Quando a porta se fechou atrás de nós duas, luzes iluminaram todo o vasto recinto tecnológico. Haviam aparelhos digitais, aparelhos médicos especializados, computadores por todos os cantos, telas e telas, uma mesa em vidro digital e uma maca repleta da mais poderosa tecnologia logo ao meio da sala.
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De Repente, Você. (O Reencontro)
Fanfic~> [ Concluída ] <~ Uma só decisão. Um só passo dado na direção contrária da ideal. Um só sentimento que falou mais alto. Pelo amor, se comete loucuras. E todos os mais lunáticos que amam podem afirmar isso. Pelo amor, se é capaz de arriscar a própr...