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~ 29 de Março ~
~ Quarta-feira ~Eu creio que mudei minha morada desde aquela noite. Ou melhor, desde o primeiro momento em que deitei nessa cama.
Já faz mais de uma semana que o quarto do Katsuki se tornou meu também e que o meu se tornou dele, mas entre dormir na sua cama ou na minha, claro que prefiro a dele. Seu cheiro já é minha droga rotineira, e naquele cômodo ele está impregnado por todos os cantos.
Não que eu faça questão de saber da opinião dos outros moradores desse esconderijo, mas acho que já estão acostumados a me ver alternar o quarto que durmo e a me ver com o loiro por boa parte do dia. Afinal, nunca ouvi nenhuma indireta, alerta ou conversinhas paralelas sobre isso. Nem do meu pai, ou da minha madrasta.
Ou eles são cegos e não enxergam coisas óbvias, ou sabem e estão de boas com isso, já que a vida é minha e eu a entrego para quem quiser. No caso, para Katsuki Bakugou, o único que a merece em seu completo.
As coisas estão tão boas ultimamente, e eu não estou gostando nada disso.
Eu já entendi como minha vida transcorre, e até posso compará-la a um tsunami. Primeiro a praia (minha vida) está no seu habitual, logo o mar (várias merdas contidas) começa a tomar conta de uma área maior da areia e, quando se menos espera, ondas avassaladoras e destruidoras avançam, deixando a praia totalmente submersa e sem chance de voltar a ser o que era antes.
Eu faço comparações, mas isso me assusta. E 'pra cacet*.
[ 08:50 A.M. ]
| Quarto do Katsuki Bakugou |Despertei com um profundo exalar quente contra minha nuca. Depois pelo pescoço e pelo meu ombro.
Um sorriso surgiu dentre meus lábios antes que pudesse processar a situação. Me virei para o Katsuki e o puxei para mim, até que minha língua pudesse estar na sua boca. Rolamos na cama e eu montei sobre ele, ainda enquanto o beijava.
Quando terminei, ou melhor, quando fui forçada a terminar o beijo graças a falta de oxigênio em meus pulmões, já sentia a textura das suas luvas sobre minhas nádegas nuas ― não fiz questão de usar nada por baixo da camisola, pois todas as peças que uso ele destrói no exato segundo do ato e eu não tenho um arsenal infinito de lingeries.
Quando percebi as luvas, enfim reparei em suas demais vestimentas. Ele estava em seu traje, aquele maldito traje que o deixa ainda mais atraente.
Liah: nunca transei com você nessa roupa, sabia? ― rebolo sobre ele, fazendo-o agarrar minhas nádegas com ainda mais força. ― quantos minutos temos?
Bakugou: eu tenho a ordem de estar nas ruas a partir das nove... ― me deita na cama e vem por cima de mim, alcançando prontamente meu pescoço com sua boca. ― mas eu me lembrei que não sigo ordens de ninguém, então f*da-se.
É disso que eu gosto nele...
Amo, na verdade. AMO!Trouxe seus lábios até os meus mais uma vez e livrei sua face daquela máscara. Não faço ideia de onde a lancei, como também não faço ideia de quando, exatamente, fiquei nua abaixo dele. Acreditei que fosse difícil retirar aquele traje, mas não levou menos de três minutos para nossas peles se tocarem, inteiramente.
Arranhara suas costas com minhas unhas assim que as estocadas contra a região entre minhas coxas começaram. Tentei não gemer tão alto, mas o prazer que esse homem me traz é surreal, o que faz gemidos serem completamente inevitáveis.
Bakugou: p*rra... ― tenta se controlar, mas o ápice era avassalador demais. ― ah, caralh*... ― puxa minha coxa, mantendo-se ainda mais dentro de mim. ― a partir de hoje... eu só vou querer... "bom dia" seus assim. Me entendeu?
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De Repente, Você. (O Reencontro)
Fanfiction~> [ Concluída ] <~ Uma só decisão. Um só passo dado na direção contrária da ideal. Um só sentimento que falou mais alto. Pelo amor, se comete loucuras. E todos os mais lunáticos que amam podem afirmar isso. Pelo amor, se é capaz de arriscar a própr...