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~ 12 de Fevereiro ~
~ Domingo ~[ 03:00 A.M. ]
• Bakugou:
| Em seu apartamento, Zona Central da cidade |Não, eu não acordo tão cedo assim.
Normalmente, cinco da manhã é o meu horário, mas hoje, depois da noite corrida de ontem, não consegui dormir mais do que duas horas. Ou, até cinco minutos, contando com os cochilos efêmeros desgraçados.
Tentei de tudo, até a idiota ideia de contar ovelhas pulando por uma cerca, mas nada fazia minha mente parar para que eu pudesse parar, dormir e acordar para um dia cheio, como hoje pretende ser.
Estou me concentrando em fazer um café amargo o bastante para me manter de pé pelo resto do dia, mas eu não consigo. Minha mente vaga enquanto procuro o pote com aquele pó escurecido que promete despertar qualquer um e vai parar nela. Justamente, nela. E na fatídica, e desgraçada, noite de ontem, assim como as palavras de Dabi à mim:
Bakugou (Dinamight): vai fazer o que agora? ― questionei normalmente, embora minha atenção estivesse presa na Socery, e em como aquele desgraçado falou com ela. ― me matar de vez, Costurado de Merda?
Dabi: poderia. Na verdade, posso. E pode apostar que seria maravilhoso explodir seus miolos, herói imbecil! ― vejo ela entrar no carro, com uma expressão nada boa. ― mas, não hoje. ― abaixa a arma, recebendo novamente minha atenção. ― tenho mais o que fazer do que te mandar ao inferno. Por enquanto, aproveite essa sua vidinha desgraçada!
Ele não sabe da merda que acabou de fazer ao decidir me manter vivo. Ah, ele não sabe mesmo.
Bakugou: mais o que há fazer, seu idiota? E o que seria exatamente? Manter a sua mulher longe de mim? ― ele para e resguarda o celular que tinha em mãos no bolso rapidamente. ― já avisou a Liga, é? Eles estão vindo para cá dar conta de mim por você, ou... apenas quer que eles estejam cientes de que a Socery não é mulher que se brinque?
Disse aquilo com total gosto e pouco me f*dendo para qual seria a atitude daquele vilão agora.
Poderia elevar a arma novamente e me matar por tamanha petulância, e eu até desejaria que isso acontecesse. Estaria livre dos meus problemas fácil, fácil. Mas, aquele merda não o fez.
Pelo contrário, apenas se voltou para mim e, olhando no mais fundo de meus olhos, declarou com calma e seriedade:
Dabi: fique longe dela. Esse é o meu conselho para você, Dinamight. ― eu rio alto, quase gargalhando. ― se eu fosse você, levaria o meu conselho à sério. ― me calo, cruzando os braços sobre o peito. ― Socery não é mesmo mulher que se brinque, que se aproxime e muito menos que se fale ou estude. Socery é da Liga e é MINHA, falou? Se aproxime dela mais uma vez, e me deixe ver isso, e terá um furo de bala bem no meio de sua testa. Estamos entendidos, p*rra?
Dei de ombros e Dabi, com aquele último aviso estúpido, me deu as costas novamente. Entrou em seu carro velho e, por um único instante, pude vê-la do outro lado. Parecia surpresa. Curiosa. Irritada. Assustada. Isso, assustada. Não tive tempo de agir naquele momento, pois logo o carro arrancou pela rua, mas eu não me convenci por tão pouco.
Eu os segui. Sim, eu os segui.
Sobrevoei cada ponto remoto dessa cidade desgraçada até ver o carro virar bruscamente e se enfiar em uma garagem abandonada. De cima, não veria nada, mas, quando olhei melhor, havia uma grande fresta pelo telhado, e foi por lá que vi tudo.
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De Repente, Você. (O Reencontro)
Fanfic~> [ Concluída ] <~ Uma só decisão. Um só passo dado na direção contrária da ideal. Um só sentimento que falou mais alto. Pelo amor, se comete loucuras. E todos os mais lunáticos que amam podem afirmar isso. Pelo amor, se é capaz de arriscar a própr...