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~ 03 de Abril ~
~ Segunda-feira ~[ Pouco depois das oito da manhã ]
| Quarto, no Hospital Central de Vitória |Pela primeira vez, desde que todo aquele caos começou em minha vida, acordei hoje em paz.
Não diria uma paz extrema, mas uma paz que possa te fazer respirar de alívio. De alívio de verdade. Sem ter mil pensamentos sendo processados. Sem ter mil preocupações com mil coisas diferentes.
Ainda me irrita ter acordado no mesmo quarto, e no mesmo hospital, de antes, mas vamos levar pelo lado positivo da coisa.
Eu acordei!Bakugou: ei, p*rra. Cuidado aí. ― alerta-me, preocupado ao me ver mudar de posição e me sentar naquela cama sem qualquer cautela. ― aquele velhote vestido de médico disse para não fazer esforço, caralh*. E qual é a primeira coisa que você faz quando acord...
Assim que aquele homem ficou ao meu alcance, me livrei dos lençóis sobre minhas coxas e me elevei até sua face. Segurei seu rosto com minhas mãos e o trouxe para mim, até meus lábios tocarem os seus e a certeza vir.
Certeza de que tudo isso é real e de que tudo, enfim, terminou.
Com o beijo tomando forma e intensidade, Bakugou direcionou suas mãos pelo tecido fino do meu jaleco e, ao alcançar a bainha da veste, as adentrou por ali, realizando um contraste mais do que excitante entre minha pele e a sua. Deixei meu corpo junto ao seu, sentindo seu calor aconchegante se chocar contra a minha temperatura habitual, até nosso beijo se dar por encerrado.
Bakugou: f*da-se o que o médico disse... ― sinto meu jaleco ser elevado, pouco a pouco, por ele. ― faz mais um esforço e fica de quatro, vai?
Liah: você é inacreditável, Bakugou. ― selo seus lábios e passo meus braços pelo seu pescoço, abraçando-o o mais forte possível. ― me diz que tudo terminou, por favor.
Primeiramente, Katsuki não me disse nada e apenas me retirou daquela cama, abraçando-me com a mesma força que a minha. Perguntaria novamente, já inundada pelo receio de que tudo o que fizera tenha sido em vão, mas o loiro quebrou o silêncio antes que o enlouquecesse com milhares de questionamentos.
Bakugou: você é f*da, mulher. ― somente declara isso e eu sorrio, reconhecendo o que significava suas palavras e o seu tom sereno de voz. ― quando você apareceu... P*rra! Eu esperaria tudo, menos o que aconteceu.
Bakugou alcançou minha mandíbula e trouxe minha face até a sua, alternando uma carícia leve entre meu queixo e meus lábios. Executando uns dos toques mais adoráveis e carinhosos que já recebi dele.
Bakugou: você foi corajosa 'pra caralh*, mulher. Fez uma das coisas mais perigosas que poderia fazer, mas fez do jeito certo e salvou a cidade inteira. ― seu sorriso me afeta, de todas as melhores formas possíveis. ― você não faz ideia do quanto quero sair daqui e chamar você de totalmente minha. Que orgulho de você, p*rra.
Nunca meu coração se aqueceu tanto quanto agora. Eu garanto.
Liah: como estão as coisas? Meus pais? Zaya? Os vilões, para onde eles foram? E o meu bebê? MEU BEBÊ! Por favor, me diz que ele ficou bem!
Bakugou: ei, calma! ― me tranquiliza, segurando minha face com firmeza, mas também com cautela. ― tudo 'tá da forma que devia estar, falou? Seus pais e Zaya... ― direciona seu olhar até meu ventre, mas logo volta às minhas pupilas, com o mesmo sorriso no rosto. ― e nosso bebê também.
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De Repente, Você. (O Reencontro)
Fanfiction~> [ Concluída ] <~ Uma só decisão. Um só passo dado na direção contrária da ideal. Um só sentimento que falou mais alto. Pelo amor, se comete loucuras. E todos os mais lunáticos que amam podem afirmar isso. Pelo amor, se é capaz de arriscar a própr...