AuroraAgradeço por ser sábado. Acordar tarde não tem preço. Me alongo. Costumo ficar dolorida. Deve ser porque não me alongo muito. Tento tocar na ponta dos pés. Consigo ver o Enzo na porta do banheiro me encarando.
— O que está fazendo?
Levanto o tronco, me virando para ele. Estico o braço dobrando a ponta dos dedos.
— Me alongando.
— Quer ajuda? — Suas bochechas ficam vermelhas. Ele deve ter pensado em algo indecente.
— Hum, ajuda? — Penso. — Tudo bem. Sem gracinhas.
Espero ele se aproximar. Enzo fica de joelhos, coisa que ele parece gostar bastante de fazer. Ele puxa minha perna apoiando no seu ombro, seguro nos seus cabelos quando me desequilibro.
— Você não deveria dobrar o joelho.
— Mas dói.
Ele ri. Tento esticar a perna. Causa um incômodo. E é bem alto e isso não ajuda.
— Assim?
— Sim, dá até pra ver a sua calcinha. — Foi minha vez de rir.
— Que cor é? — Aperto seus cabelos quando minhas juntas protestam.
— Rosa.
— Não estou usando calcinha! — Troco a perna. Com um sorriso malicioso.
— Você diz isso sorrindo? — Ele evita me olhar. As bochechas vermelhas. Ele fica muito fofo com vergonha. — Está fazendo de propósito.
Estico a outra perna. Sua mão aperta minha cintura. Passa um tempo assim parece tortura, mas ele está se segurando mais do que eu. Enzo estende quando digo que não quero fazer sexo, ele evita me olhar muito, mas continua sendo carinhoso.
Ele não me deixo dormir ontem. Mamando, sugando meus seios por horas. Até tentei dormir, mas ficava de olhos fechados gemendo.
— Estou com sono. — Resmungo. — E a culpa é sua.
— Desculpe, não consegui dormir.
— Também estou molhada, e a culpa é toda sua! — Seus olhos encontraram os meus. Tiro a perna do seu ombro. Lhe dou as costas indo para o banheiro.
Se coloca na minha frente antes que eu chegue a porta:
— Espera, Amor.— Oi?
— Eu, é, você vai mesmo me dizer que está excitada e ir pro banheiro?
Levanto uma sobrancelha. Achando divertido provocá-lo. Enzo tem o péssimo hábito de falar o que pensa.
— O que quer que eu faça? Me toque na sua frente? — Provoco, umedecendo os lábios.
— Não. Porque eu quero te tocar.
Abro a boca. Ele anda na minha direção sem parar por nada, ando para trás surpresa. Cai deitada na cama, Enzo fica em cima de mim me encarando.
— Diga que eu posso, amor… — Pede com a voz rouca e baixa.
Me arrepio. Puxo seu pescoço:
— Você pode. Só, só dessa vez.Sei que não vai ser a última nem a primeira que vou ceder, mas ele me pedindo. Seus lábios carnudos esmagam os meus, ele puxa minha cintura, pressionando seu corpo no meu. Aproveito o beijo. Seus beijos são lentos. Ele gosta de demorar e aproveitar, sem pressa. Já eu agarro seus ombros, esfregando a minha perna no seu pau.
Enzo geme entre meus lábios. Puxo sua camisa com urgência. Ele se afasta tirando a peça, não tem mais tanta relutância. Eu já vi tudo, ele já viu tudo que tinha para ver também. Mas é bom do mesmo jeito. Tiro a minha blusa também. Meus peito pequenos e empinados balançam. Não gosto de usar sutiã, e estando em casa. Enzo me devora com os olhos, ele me encara como se pudesse me comer assim.
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Garotos cruéis! - Livro 01
RomansaSinopse: Os "garotos legais" ou os "reis da universidade" são um grupo de elite exclusivo. Apenas 4 garotos fazem parte. Um deles é particularmente problemático. É o amigo mais recente. Seu nome é Enzo. Você só precisa de duas coisas para fazer part...