Minha Dama

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𝑈𝑚 𝑎𝑛𝑜 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠....

Sim, um ano se passou, e muitas coisas mudaram nesse tempo.

Eu sai dos meus dois empregos e agora estou trabalhando de carteira assinada em um escritório como secretária, pois nesse tempo eu fiz um curso básico pra isso. Não ganho bem, mas também não ganho tão mal assim, digamos que o que eu recebo dá pra arcar com as minhas responsabilidades lá de casa.

Zilma:Já vai meu amor?

Malu:Sim vó, infelizmente.-Dei um sorriso franco.

Zilma:Estou te achando tão xoxa nesses últimos tempos Maria Luiza.-Falou passando a mão nos meus cabelos.

Malu:Que nada vó, já falei pra senhora tirar essas neuras da cabeça.

Zilma:Que neura menina? Presta atenção.-Eu ri e ela também.

Malu:Aí vó, beijos, fui.-Dei um beijo em seu rosto e abri a porta saindo.

Zilma: Vai com Deus e juízo em!

Dei risada e fui descendo morro abaixo. Digamos que nesse tempo algumas coisas mudaram, vocês devem estar se perguntando o que aconteceu entre eu e o Pablo, né?!

Bom, depois daquele dia, conversamos mais algumas vezes, acho que duas vezes, e decidimos dar última forma no nosso lance. Pra falar bem a verdade eu tive a iniciativa de dar um fim em seja lá o que estávamos tendo.

E pra ser bem sincera, foi bem melhor assim, nesse um ano que se passou foi pouquíssimas vezes que eu vi ele, parece que o bofe desapareceu do morro. Não vejo nem ele passando de moto, a não ser que ele esteja muito diferente de antes, e eu não tenha conhecido ele.

Mas enfim, foi melhor assim.

Lorrane, deu a louca e está se envolvendo com o feijão, já alertei, porém não me meto em nada relacionado aos dois, apesar de o Feijão ser uma pessoa boa. Mas é aquilo né, ele é homem, e não se pode confiar muito em homem, né.

Alex:Boa Tarde, Maria.-Falou comigo quando saí do elevador.

Malu:Boa Tarde!-Dei um sorriso fraco.

Alex:Já tem vários papéis na sua mesa para você organizar.

Malu:Ok, obrigada.

Falei e fui em direção a minha sala, vi a pilha de papeis e me sentei já começando a trabalhar né.  Alex é meu chefe aqui, ele que manda em tudo e diz o que tenho que fazer.

Até que gosto desse trabalho, mas espero profundamente que futuramente eu arrume algo um pouco melhor.