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Pl:A gente pode conversar?-sinto puxarem meu braço e paro vendo ele com o semblante meio de desespero.

Malu:Eu disse pra gente dar um tempo,se a gente for conversar agora a gente vai brigar.-olhei nos olhos dele.

Pl:Porra, aquele filho não é meu.

Malu:Eu já disse que a questão não é essa,ele sendo seu ou não tá tudo bem.

Pl:Então realmente não estou te entendendo Maria,papo reto mermo.-cruzou os braços franzindo as sobrancelhas.

Malu:Olha, tá todo mundo olhando já, não vou ficar me sujeitando a isso.

Pl:Isso o que doida?

Malu:Dando motivo pras pessoas falarem da minha vida, olha, tchau.

Falei e comecei a descer o morro, porque se ele está com a vida ganha, bom pra ele, porque eu não estou e tenho que ir ganhar meu pão de hoje.

Olhei pra trás e ele ainda estava parado lá que nem um poste de braços cruzados olhando pra mim enquanto eu descia o morro.

Pode parecer besteira, mas a coisa que eu mais quero agora é esse tempo pra eu pensar melhor sobre tudo isso, rever as atitudes do Pablo, e até as minhas mesmo.

Pra gostar de alguém primeiro temos que gostar de nós mesmo antes, se não, realmente não tem chances de dar certo.

E eu não sei por qual motivo ele nega tanto que aquele filho seja dele, já que eu já falei que tá tudo bem ser filho dele, ou não.

O que eu quero é que ele seja honesto e me fale a verdade, se realmente eles ficaram enquanto a gente estava junto, ou não né.

Minha Dama Onde histórias criam vida. Descubra agora