CAPÍTULO 5

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Uma ressaca infernal me acompanhou durante todo o dia

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Uma ressaca infernal me acompanhou durante todo o dia. A dor de cabeça só não era maior que a vontade que estava de vomitar a toda hora, por uma ânsia que mal me permitiu comer direito. Eu nem me lembro com exatidão como comecei a beber tanto, só sei que não voltarei a fazer outra vez. É horrível!

Quando acordei, estava deitado no chão do meu banheiro, completamente nu. Forcei minha mente para lembrar do que aconteceu e de como cheguei em casa, mas tudo que lembro são alguns flashes da noite, mas tudo que me lembro é de minha mãe me segurar na bancada da cozinha, pois eu estava quase caindo. Uma vergonha do caramba que eu passei em sua frente. Preciso me desculpar com ela por essa decepção. Além de que, espero não ter falado alguma besteira.

Com dificuldade eu levantei do chão e segui para o chuveiro. Deixei a água gelada cair em minha cabeça, a fim de fazer parar a dor e o incômodo em meu estômago que estava sentindo. Depois de um tempo, me arrumei e sai de casa, sem sem mesmo tomar café. Ainda não estava pronto para ver meus pais depois do papelão que fiz.

- Senhor Marino, sua mãe está aqui. - Minha secretária avisou e logo minha mãe entrou em minha sala. Com inúmeras reuniões pela manhã, saí sem falar com ela, o que deve ter estranhado bastante, já que o café da manhã em família é um hábito comum nosso.

- Mamãe, o que faz aqui? - Perguntei, seguindo até ela e a abraçando.

- Seu pai decidiu vir aqui hoje e então vim com ele. Você saiu de casa e nem se despediu de mim. Fiquei preocupada. - Como eu já imaginava. - E como não encontrei a Bia para saber como você havia ficado, então...

- Como assim saber de mim através dela? O que tem ela? - Questionei confuso.

- Você bebeu tanto que nem sequer lembra que quem cuidou de você ontem foi ela, né? - Falou e então ergui uma sobrancelha pasmado. Não consigo me lembrar de Beatriz de forma alguma.

- Mãe, eu não me lembro.

- Imagino! Eu ia chamar o seu pai para me ajudar com você, já que estava totalmente sem condições de caminhar sozinho, mas recusou. Como Bia havia acabado de chegar, pedi que o levasse para o quarto e lá os deixei. - Eu não me lembro de ter falado com Beatriz ontem. Até que as lembranças da visita de Richard e sua proposta sem noção me vem à memória. Fora o fato de ter revelado que a mulher que amo estava esperando um filho dele. A mesma irritação volta com força. - Filho? Estou falando com você.

- Oi mãe, desculpa! É que não me lembro muito do que aconteceu ontem e fico agoniado com isso. - Desconverso. - Ela por acaso contou alguma coisa para a senhora que a preocupou? - Minha mãe franze a testa confusa. Eu nunca fui uma pessoa de fazer rodeios com algum assunto e até isso eu estou tendo que fazer. O inferno!

- Como assim, meu filho?

- É que outro dia eu a vi abraçada a senhora na garagem, parecia estar chorando, e pensei ter acontecido alguma coisa. - Desconversei novamente, embora estivesse mesmo interessado em saber o que aconteceu para que a Bia saísse da forma que saiu.

OS MARINOS III - DUALIDADE Onde histórias criam vida. Descubra agora