CAPÍTULO 25

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Estiquei-me na cama, buscando ajustar meu corpo, após uma noite que foi muito agradável, mas que acabou de uma forma que eu não esperava

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Estiquei-me na cama, buscando ajustar meu corpo, após uma noite que foi muito agradável, mas que acabou de uma forma que eu não esperava. Abri meus olhos e fitei a loira ao meu lado, abraçada a mim como se eu fosse seu bote salva-vidas. Olhei seu rosto adormecido por um tempo, pensando em que isso só tende a complicar tudo.

Sexo não estava nos meus planos e acho que terei de lidar com o que vem depois disso.

No entanto, após vê-la roubar um beijo meu e ficar envergonhada por fazer isso, perdi o controle das minhas ações. E na segunda tentativa, após confessar que queria, tomei sua boca, pensando que com isso aplacaria a saudade e tristeza por ter quem eu verdadeiramente amo tão longe de mim. Pensei que me permitindo levar pelo tesão, conseguiria um meio de resolver os meus problemas. O que não aconteceu.

Sabia que estaria usando a menina apenas pelo meu deleite e isso não era certo. Não teria amor em nossa transa e isso só pioraria tudo. Quando eu tentei parar, Charlote não aceitou. Disse que não se importava com o que aconteceria com nós dois no dia seguinte, mas que naquele momento queria ser apenas uma garota normal que transa com um cara após um encontro. Notei o quanto ela ficou aflita por esperar minhas respostas e, enquanto a encarava, fiquei novamente presa em seu olhar, como já estava ficando costumeiro.

Não consegui dizer não e agora estou deitado em sua cama, sentindo-me ainda mais confuso e arrependido. Já que o tempo todo em que fazíamos sexo, não era com ela. Minha cabeça só me trazia a imagem da minha Beatriz e agora me sinto a porra de um traidor. Nenhuma das duas merecia isso que estou fazendo.

- Gabriel? - Charlote me chamou, assim que tentei sair sem ser notado. Ato muito falho.

- Oi, Charlote. Pode continuar dormindo. Ainda está cedo.

- Eu estou bem! - Disse, sentando-se na cama, puxando o lençol para cobrir os seios desnudos. Nitidamente a menina está envergonhada. Olhei para meu corpo e notei que usava apenas a minha boxe. Decidi procurar minha roupa e sair dessa situação que estava embaraçosa para nós dois. No lado da cama, onde acabei dormindo, estava a camisinha que amarrei, após usá-la. Notei que seus olhos seguiram os meus. - Vou ir ao banheiro para que fique mais à vontade.

- Não precisa fazer isso. Não é como se não tivéssemos nos visto nus ontem. - Ela sorriu timidamente. Comecei a me vestir, enquanto seus olhos focavam algum canto do quarto. Acho que a sensação de estranheza está em nós dois. - Charlote, eu preciso ir agora, pois tenho algumas coisas para fazer na sede. Talvez só volte à noite. Qualquer coisa que queira ou se quiser ir a algum lugar, avise Inácia que ela a acompanhará.

- Não precisa, eu vou ficar bem aqui. Não se preocupe comigo.

- Claro que me preocupo. Não quero que se sinta deslocada aqui. - Avisei e ela apenas assentiu. - Olha, o que aconteceu entre nós dois ontem, foi...

- Um erro, eu sei! Estou envergonhada por ter insistido quando disse não. Não quero me tornar um arrependimento para você.

- Você não foi, Char! - Disse, sentando-me próximo a ela. - Mas, talvez não tivesse sido a coisa certa nem para mim e menos ainda para você. Sei que ainda gosta do seu ex segurança e eu não quero confundir sua cabeça.

OS MARINOS III - DUALIDADE Onde histórias criam vida. Descubra agora