CAPÍTULO 38

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Mal dormi na noite anterior, diante de tudo que li na pesquisa feita por Rafael

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Mal dormi na noite anterior, diante de tudo que li na pesquisa feita por Rafael. A gente nunca sabe de onde vem as maiores traições e decepções, mas quando acontece, dói demais no coração. Eu realmente não esperava!

Li e reli o dossiê, tentando acreditar no que lia. Mas estava tudo lá. Locais, datas, pessoas... tudo comprovando o que meus olhos viam. Eu teria mesmo que tomar uma atitude, mas de forma cautelosa, pois muitas coisas e pessoas estavam em jogo. Não poderia vacilar.

Assim que amanheceu, sem sequer ter dormido direito, tomei um banho demorado, deixando a água cair sobre minha cabeça, que latejava de tanto pensar. As decisões que sobreviessem não seriam nada fáceis de serem tomadas, mas necessárias. Era exaustivo só de pensar e sentia-me consumido.

Porém, ao fechar meus olhos, o rosto da minha Beatriz surge em minha memória, trazendo-me o mesmo alento de sempre. Por mais que saber que ela está tão perto de mim, e ao mesmo tempo tão longe, me deixava angustiado, só sei cheiro já me traz a paz que necessito.

Minha maior vontade era poder abraçá-la. Beijar sua boca gostosa que tanto me excitava, levando-me a um nível de prazer que me fazia delirar. Só de imaginar o corpo de Beatriz nu naquela praia, onde passamos as melhores horas juntos, sinto meu pau latejar. Porra, eu a queria aqui comigo. Nesse exato momento. E para a vida inteira.

Tomado pela luxúria e por todas as sensações, levei minha mão ao meu membro duro e comecei acariciar, recordando-me da sensação que era estar dentro dela. Nossos momentos mais gostosos, desde a adolescência, vieram em minha memória, me deixando com mais tesão ainda. Incrível como nenhuma mulher conseguiu tirar um por cento desse desejo todo, que Beatriz tirava de mim. Ela era única. Perfeita e maravilhosa, e minha. Só minha!

Aumentei os movimentos de minha mão, estranhando o fato de estar fazendo isso. Nem mesmo em minha adolescência eu fiz. Conseguia conter minhas vontades controladas, ocupando-me com tantos compromissos da escola, máfia e outras coisas. Mas, acima de tudo, porque eu queria apenas que fosse com ela a explosão de todo meu desejo.

- Beatriz! - Gemi o nome daquela que me enche de alegria apenas por existir, jorrando toda minha porra no vidro do box. Sorri em ironia, sentindo-me um adolescente, por estar fazendo isso. Mas, não me importo, é a minha Beatriz. Dona do meu prazer todo.

Respirei fundo e decidi me adiantar para esclarecer as últimas informações que obtive. Eu estava ansioso para resolver toda essa situação e tê-la para mim em definitivo. Seria uma grande briga e uma revolução teria de ser feita na máfia para que nosso relacionamento fosse aceito. Mas estava disposto a pagar o preço que fosse para viver esse sentimento que existe em mim desde sempre. Beatriz era a minha vida e nada, nem ninguém, mudaria isso.

(...)

- Bom dia, filho! - Minha mãe me cumprimenta, assim que apareço na sala de jantar, onde está com a pequena Gio.

OS MARINOS III - DUALIDADE Onde histórias criam vida. Descubra agora