CAPÍTULO 2: Aprendizagem, Zombaria, fúria

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Data de publicação: 24/12/2023
Palavras: 5.232

No Reino de Partum, na capital Scientia, o pequeno príncipe crescia saudável, porém sua ama ( babá ), Mi Ryate, possuía uma visão bem diferente da rainha

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No Reino de Partum, na capital Scientia, o pequeno príncipe crescia saudável, porém sua ama ( babá ), Mi Ryate, possuía uma visão bem diferente da rainha. O príncipe tinha o hábito peculiar de se jogar de cabeça no chão, o que deixava Mi Ryate extremamente preocupada. Às vezes, ela pensava: "Esse garoto deve ter palha no cérebro!". O príncipe sempre causava grande preocupação em sua babá, especialmente quando sua mãe, Elizabeth, não estava por perto. Nesses momentos, ele escalava lugares altos e se jogava de cabeça, fazendo com que Mi Ryate tivesse que protegê-lo sozinha. Mi ryate sabia que o príncipe não era normal.

Após 10 meses, o pequeno príncipe se mostrou ainda mais engenhoso em sua prática de se jogar de cabeça no chão. Mi Ryate, já exausta desse comportamento, pensava em deixar o emprego. No entanto, ela se lembrava de como a família real Partum a resgatou da fome e da pobreza. Determinada a manter seu emprego e demonstrar sua gratidão à família real, ela começou a treinar artes marciais, esgrima, parkour e magias de proteção em seu tempo livre, a fim de conseguir cuidar do príncipe maluco.

Durante esse tempo, o príncipe fez algo ainda pior do que se jogar da cama: ele desapareceu, deixando o castelo em pânico. Uma das babás foi levar comida para ele, mas, ao chegar ao quarto, não o encontrou em lugar algum. Desesperada, ela gritou: "O príncipe sumiu!" e começou a chorar. A notícia rapidamente se espalhou pelo castelo, gerando um grande desespero. Todo o reino mobilizou-se para procurar o príncipe, passando cinco horas sem encontrá-lo. No entanto, Mi Ryate sabia que o príncipe não era comum. À medida que ele crescia, ele sempre buscava lugares ainda mais altos para realizar suas peripécias.

Então, Mi Ryate decidiu procurar o príncipe nos pontos mais altos do castelo. Após uma longa busca, ela o encontrou na torre mais elevada, prestes a se jogar de lá de cima. Quando Mi Ryate se aproximou, ele pulou da torre com grande alegria. Incrédula com o que presenciara, ela pulou logo em seguida e, usando magia da gravidade, acelerou sua queda. Ao se aproximar do príncipe em queda livre, ela o segurou com firmeza e, mais uma vez, utilizou a magia para frear a queda.

Após chegar ao chão, a mãe do príncipe percebeu que as reclamações que lhe faziam sobre o comportamento do filho eram verdadeiras.

Assim que a mãe do príncipe testemunhou o resgate dramático realizado por Mi Ryate, ficou claro para ela que algo precisava ser feito quanto ao comportamento perigoso do seu filho. Ela chamou Mi Ryate para uma conversa em particular, expressando sua gratidão pela dedicação e coragem da babá ao salvar o príncipe, mas também manifestando sua preocupação com a segurança e bem-estar dele.

Mi Ryate compreendeu as palavras da rainha e compartilhou suas próprias preocupações sobre o príncipe. Ela explicou que havia treinado em várias disciplinas para protegê-lo, mas que, apesar disso, sentia-se impotente diante de seus impulsos de se jogar de lugares altos. Ela sugeriu que fosse buscada ajuda de especialistas em psicologia infantil para investigar e tratar esse comportamento.

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