Capítulo 19: Novas histórias a serem contadas

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Data de publicação: 21/06/2024
Palavras: 8.447

Eu suportei a dor e as feridas que foram marcadas em mim, mas isso não significa que não tenha sentido cada uma delas

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Eu suportei a dor e as feridas que foram marcadas em mim, mas isso não significa que não tenha sentido cada uma delas.

Negligência, é isso que definia o príncipe de Partum. Essa visão distorcida do passado precisava ser corrigida. O ex-príncipe agora era o imperador e, dessa vez, ele não podia se dar ao luxo de ser novamente rotulado como negligente.

Um velho amigo de Re, Yan, estava à procura dele para alertar sobre um perigo iminente: Lilith. Infelizmente, Reuel Ashford-Valet encontrou esse perigo antes do esperado. Ao descobrir a existência de Lilith, uma entidade antiga e aterrorizante, Reuel percebeu que seus próprios poderes não seriam suficientes para combatê-la. MORS, uma entidade misteriosa, avisou Reuel sobre a existência de dez paladinos capazes de derrotar Lilith, mas somente se lutassem juntos. Yan era um desses paladinos, o paladino do destino.

Dois dias após o reencontro inicial, Reuel e Yan se reuniram novamente, desta vez em segredo, para atualizar-se sobre os acontecimentos em suas vidas.

Reuel Ashford-Valet foi para trás das montanhas próximas ao palácio, um local que abrigava uma cripta antiga e várias cavernas ainda inexploradas. O ambiente era sombrio e carregado de mistério, com sombras dançantes projetadas pelas tochas que ele havia acendido ao longo do caminho.

Enquanto aguardava, Reuel permitiu-se observar os detalhes da cripta: as paredes de pedra esculpidas, cobertas de musgo e inscrições quase apagadas pelo tempo, e o eco sutil que reverberava ao menor som.

Finalmente, Yan chegou, com passos cautelosos ecoando pela caverna. Reuel o cumprimentou com um aceno e um sorriso que refletia tanto a amizade quanto a solenidade do momento.

— Bem-vindo, Yan — disse Reuel, sua voz reverberando pelas paredes da cripta. — Este lugar tem uma história antiga, uma que poucas pessoas conhecem.

Yan, curioso, olhou em volta, tentando decifrar os segredos guardados pela cripta.

— Que tipo de história? — perguntou ele, intrigado.

Reuel fez um gesto para que Yan se aproximasse, apontando para uma inscrição na parede.

— Esta cripta pertence a uma era esquecida — começou Reuel. — Dizem que foi construída por um rei sábio, que acreditava que o conhecimento deveria ser protegido a qualquer custo. Ele encheu estas cavernas com livros, artefatos e segredos que não poderiam cair nas mãos erradas.

Reuel fez uma pausa, observando a reação de Yan.

— Há muito mais escondido aqui do que podemos imaginar — continuou. — E cada canto desta cripta guarda um pedaço da história que moldou nosso mundo.

Yan assentiu, absorvendo cada palavra. Ele podia sentir a gravidade do lugar e a importância da história que Reuel compartilhava. Juntos, eles começaram a explorar a cripta, prontos para descobrir os segredos enterrados no tempo.

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