Há eras, um guerreiro destemido alcançou um poder supremo, enfrentando uma entidade maligna que ameaçava todos os universos. Seu triunfo custou-lhe a vida, transformando-o em um mito entre deuses e seres celestiais. Agora, renascido em Eldarya, um m...
Data de pulverização: 14/06/2024 Palavras: 10.701 (Ainda não foi revisado!!)
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A primeira semana do mês de 23, Fulgurum, começou tranquila. O imperador seguiu sua rotina habitual, sem grandes eventos ou surpresas. No final da semana, no entanto, ele decidiu quebrar a monotonia ao chamar Magnus para um treino.
O imperador, em um gesto incomum, procurou Magnus pessoalmente pelo palácio. Ao encontrá-lo, pediu-lhe que o acompanhasse até o pátio de exercícios militares. Assim que chegaram, Magnus, curioso, indagou sobre a natureza do treino.
- Como será o treino de hoje, meu imperador?
Reuel Ashford-Valet, o imperador, com um sorriso ansioso e uma expressão de leve entusiasmo, respondeu:
- Primeiro, começaremos com cinco minutos de artes marciais. Trocaremos socos, aumentando a força gradualmente.
Magnus, surpreso pela simplicidade do exercício, recordou-se da infância de seu amigo. Ele sabia que Reuel havia treinado muito mais com a espada do que com artes marciais. Sentindo-se confiante, Magnus assentiu, acreditando que seria uma tarefa fácil.
Reuel, percebendo a confiança de Magnus, acrescentou com um brilho nos olhos:
- E após os cinco minutos de artes marciais, passaremos para cinco minutos de combate com espadas. O objetivo é desarmar o oponente ou forçá-lo a desistir.
Magnus, agora ciente do verdadeiro desafio, manteve sua postura confiante, mas internamente se preparava para um duelo intenso. Ele sabia que o treino não seria tão simples quanto imaginara inicialmente.
O treino começou! Os dois se enfrentaram como lutadores experientes, trocando socos e chutes com precisão. No início, os golpes eram controlados, ambos medindo a habilidade do oponente. No entanto, Magnus percebeu uma oportunidade e rapidamente aumentou a intensidade de seus ataques. Reuel, percebendo a mudança, respondeu com igual ferocidade.
Os dois primeiros minutos passaram, e os golpes se tornaram mais rápidos e poderosos. Magnus possuía uma força impressionante, mas Reuel era notavelmente ágil. A troca de socos era tão intensa que rajadas de vento se espalhavam pelo pátio, resultado da força descomunal de ambos.
Magnus começou a perceber que seu amigo imperador não era apenas um mestre da espada, mas também um adversário formidável nas artes marciais. Nos últimos dois minutos, Reuel revelou uma técnica diferente, com movimentos complexos e rápidos, difíceis de acompanhar ou prever. Seus golpes eram fortes e precisos, deixando Magnus na defensiva.
O tempo se esgotou, e Magnus, impressionado, questionou:
- Que tipo de arte marcial é essa que você usou? Nunca vi algo assim.
Reuel, ainda ofegante, respondeu com um sorriso modesto:
- É uma técnica única que desenvolvi. É uma mistura de movimentos complexos de várias artes marciais, mas também algo novo que criei.
