Capítulo 28: Quando os Elementos Sussurram - O Poder de Akame

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Data de publicação: 20/09/2024
Palavras: 11.360

O sol já despontava no horizonte, tingindo o céu com tons vibrantes de laranja e dourado, enquanto o calor suave começava a tomar conta do império

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O sol já despontava no horizonte, tingindo o céu com tons vibrantes de laranja e dourado, enquanto o calor suave começava a tomar conta do império. As patrulhas, compostas por mais de cinquenta soldados, percorriam incansavelmente as ruas, garantindo que a ordem, finalmente restaurada após um dia caótico, permanecesse inabalável.

Reuel Ashford-Valet caminhava de volta ao seu palácio. Seu semblante sereno contrastava com o tumulto e a violência que haviam marcado as horas anteriores. Parecia ter deixado para trás o peso dos acontecimentos, como se o sangue e a carnificina fossem apenas uma névoa distante. No entanto, aqueles que o conheciam bem, sabiam que essa calma era enganosa - uma máscara que ele usava com perfeição.

Luna, sua irmã, observava com atenção o momento em que ele adentrou o grande salão do palácio. Um sorriso hesitante surgiu em seu rosto, aliviada por vê-lo novamente, mas sua inquietação permanecia. Ela sabia o que o dia havia exigido de seu irmão, e a sombra de preocupação ainda pairava em seu coração.

Sem perder tempo, ela se aproximou, sua voz suave, mas carregada de ansiedade:

- Você está bem, Re? - A ternura em sua voz revelava o quanto ela se importava.

Reuel, no entanto, não respondeu de imediato. Seus olhos profundos e sombrios pousaram sobre ela, penetrantes como se procurassem por algo que ele não conseguia entender. O silêncio entre eles era denso, quase palpável, enquanto ele permanecia imóvel, fitando-a com uma intensidade que a fez prender a respiração. Por um breve momento, parecia que ele estava revivendo alguma memória distante ou tentando decifrar algo oculto à primeira vista.

Finalmente, quebrando o silêncio com um tom carregado de surpresa, ele desviou do tema:

- Desde quando você consegue enxergar? - A pergunta foi direta, quase abrupta, mas não sem emoção. A surpresa em seus olhos era evidente. Reuel sabia que Luna havia sido cega desde que ele se lembrava, e agora, vê-la o encarando com clareza o desconcertava.

Luna, surpresa pela mudança repentina de assunto, piscou algumas vezes antes de responder, seus lábios tremendo levemente. A verdade sobre sua recuperação parecia quase mágica, um milagre que ela mesma mal compreendia.

- Faz pouco tempo... - ela começou, sua voz hesitante, mas não sem emoção. - Foi logo após você ter partido... eu... eu pensei que era um sonho.

Reuel continuou a estudá-la, seus olhos se estreitando em uma mistura de curiosidade e algo mais sombrio. Talvez fosse desconfiança ou talvez apenas a sombra das batalhas que ele havia travado ainda o rondava. Seja como for, ele sabia que o mundo em que viviam era repleto de forças que iam além da compreensão humana, e nada mais o surpreendia. Mas, naquele momento, a visão de Luna o fez questionar aquilo que ele tinha como certo.

Ele deu um leve suspiro, como se tentasse processar o que estava ouvindo, mas, ao mesmo tempo, afastar o peso das questões que surgiam em sua mente. Havia muitas coisas em jogo, mas o retorno da visão de sua irmã era algo que ele teria de entender em outro momento.

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⏰ Última atualização: Sep 20 ⏰

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