Capítulo 22: Epílogo - O Que Vem Depois do Sangue?

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Data de publicação: 02/08/2024
Palavras: 4.268

— A visão do imperador ensanguentado e confuso nos leva a questionar se ele é nossa esperança ou um perigo iminente disfarçado de herói

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— A visão do imperador ensanguentado e confuso nos leva a questionar se ele é nossa esperança ou um perigo iminente disfarçado de herói.

Seraphina e Mi Ryate conduziram o imperador até o banho imperial, enquanto os outros, ainda atônitos, permaneciam no quarto, imersos em um estado de choque diante da cena macabra que haviam testemunhado.

Mi Ryate havia preparado um banho quente para o imperador, e Seraphina, embora visivelmente envergonhada, não hesitou em oferecer ajuda. O imperador estava em um estado de profundo choque; seu corpo não respondia e sua mente parecia perdida. Sem palavras, ele se deixou guiar pelas duas mulheres, incapaz de se mover ou sequer piscar.

Seraphina cuidadosamente retirou as roupas ensanguentadas de Reuel, empilhando-as em um cesto ao lado da porta do banheiro particular. Com um suspiro de alívio misturado com preocupação, ela chamou a serviçal-chefe.

— Por favor, cuide dessas roupas e limpe o quarto. Está em um estado deplorável — ordenou Seraphina, sua voz tensa.

A serviçal-chefe, entendendo a gravidade da situação, partiu imediatamente para cumprir as ordens.

Enquanto isso, Mi Ryate verificou se a água da piscina estava na temperatura adequada. As duas mulheres, com a determinação estampada no rosto, guiavam o imperador pelas escadas até a piscina de banho. Sem se importarem com a água fria e com suas roupas sendo molhadas, começaram a limpar o corpo de Reuel. Cada movimento era feito com extrema delicadeza, mas o imperador parecia imóvel como uma estátua, sua resistência era quase sobrenatural.

Quando tentaram tirar Reuel da piscina, descobriram que ele estava rígido como pedra, recusando-se a se mover. A resistência foi tão grande que precisaram buscar ajuda imediatamente.

Seraphina correu para buscar assistência, enquanto Mi Ryate se manteve ao lado do imperador, tentando convencê-lo a sair da piscina. A voz de Mi Ryate, cheia de preocupação, tentou rasgar o silêncio.

— Majestade, você precisa sair da água! Não podemos deixá-lo assim.

Reuel, ainda com a mente obscurecida, murmurou com um tom distante:

— O Reino de Ylay e Malldu não causaram mais problemas a nós.

Aquelas palavras, ditas com uma frieza perturbadora, fizeram Mi Ryate entender a urgência da situação. Ela gritou para que Crystalis aparecesse imediatamente. Como uma vampira de sentidos aguçados, Crystalis ouviu o chamado e apareceu em um piscar de olhos.

Com uma expressão grave, Mi Ryate informou:

— Crystalis, vá imediatamente aos reinos de Ylay e Malldu. Verifique o que está acontecendo.

Crystalis acatou a ordem com a mesma rapidez com que havia chegado, dirigindo-se aos reinos mencionados. Ao chegar em Malldu, encontrou a cidade em total desolação. Vasculhou cada canto, de ruas desertas a praças abandonadas, até que, ao adentrar o castelo, se deparou com uma cena que o fez estremecer de horror. Ao abrir as portas do castelo, a visão era tão perturbadora que quase o fez retroceder.

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