Capítulo 25: Chamas no horizonte - Tirania!

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Data de publicação: 23/08/2024
Palavras: 5.896

O império de Partum estava mais uma vez à beira da destruição

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O império de Partum estava mais uma vez à beira da destruição. Mas o que seus inimigos não compreendiam era que não deveriam temer apenas o imperador de Partum, mas sim o próprio exército. Embora as tropas de Partum estivessem em clara desvantagem numérica e seus líderes parecessem cada vez mais desequilibrados, o império continuava a se defender, minimizando as baixas em uma guerra incessante que já durava um mês. Claro, isso exigia um esforço colossal.

Luna, a imperatriz, sentia o peso insuportável de liderar todos os reinos. A cada novo pedido de ajuda dos reis, ela se via mais sobrecarregada. Os planos e estratégias de guerra que lhe eram entregues frequentemente chegavam incompletos ou quase inúteis, um reflexo da confusão e do desespero que assolavam as lideranças. Era quase milagroso que aquelas estratégias falhas ainda funcionassem, mas o crédito não era dela.

Com o tempo, Klaus, um dos comandantes mais experientes, percebeu a verdade por trás da resistência do império. Não era apenas a liderança de Luna que mantinha Partum de pé, mas sim a ação de guerreiros ocultos como Crystalis, que usava seus vampiros para travar batalhas nas sombras, e Yan, que exterminava os inimigos mais poderosos antes que eles pudessem causar estragos. Além disso, Magnus e sua companheira Marina eram dois combatentes formidáveis que se destacavam no campo de batalha. Klaus, por sua vez, era o próprio caos encarnado. Onde quer que ele encontrasse tropas inimigas, espalhava terror e destruição, deixando sobreviventes traumatizados que levavam as histórias de seu horror de volta às fileiras inimigas.

Os meses se passaram, e o final do ano, chegando silenciosamente, e as tropas inimigas continuavam a cercar o império por todos os lados. Partum lutava desesperadamente para se defender. No entanto, a pressão finalmente atingiu um ponto crítico quando Luna, exausta e assediada por todas as direções, perdeu o controle durante uma reunião de estratégia.

- Já basta! - A voz de Luna ressoou pela sala, carregada de uma fúria contida. - De agora em diante, cada reino está por conta própria!

O silêncio que se seguiu foi cortante, quebrado apenas pelo ranger dos dentes de um dos generais mais antigos.

- Luna! - Ele se levantou, o rosto vermelho de indignação. - Você é a imperatriz! Com seu irmão ausente, é sua responsabilidade assumir a liderança!

Luna virou-se para ele, os olhos brilhando de raiva e frustração. Ela respirou fundo, tentando manter a compostura, mas a amargura transbordava em suas palavras.

- Vocês são uma tristeza - disse ela, a voz baixa e gélida, mas carregada de desprezo. - A maioria de vocês nunca sequer enfrentou uma guerra. E isso inclui a mim também, mas ainda assim, vocês vêm até mim esperando que eu resolva todos os seus problemas. Vocês estão cegos pelo medo. Se realmente querem proteger seus reinos, então parem de depender de mim. Foquem em proteger seu próprio povo. Não posso mais carregar todos vocês nas costas.

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