Capítulo 9: aprendizagem, personalidade e, Penélope? - parte 2

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Data de publicação: 02/02/2024
Palavras: 4.747

Elara ficou estática, uma expressão vazia tomou conta de seu rosto diante da apresentação tão formal e surpreendente de Penélope

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Elara ficou estática, uma expressão vazia tomou conta de seu rosto diante da apresentação tão formal e surpreendente de Penélope. A rainha Elara se viu em um mar de confusão, afogada por uma enxurrada de informações repentinas. Tentando articular suas palavras, ela finalmente conseguiu se expressar:

- Filha do sangue? Celestial? Lamento da existência? Quem é você? Como consegues manter tanta compostura ao se apresentar com tamanha certeza? Tu se identifica como guardiã da vida e da morte! São informações avassaladoras! E ainda assim, não há como discernir a verdade da mentira - Elara mal conseguia processar tantas informações e separar a realidade da fantasia, suas emoções se encontravam em um turbilhão de confusão.

Elara, agora com uma forte dor de cabeça, dirigiu-se a Penélope:

- Penélope, poderíamos retomar essa conversa amanhã? Preciso de tempo para assimilar todas essas informações. Você não sabe ser discreta?

Penélope, ansiosa para continuar a conversa com Elara, concordou em aguardar até o próximo dia para prosseguir. Elara então se levantou e pediu ao mordomo que acompanhasse Penélope até seus aposentos. Enquanto Penélope seguia o mordomo, Elara recolheu-se em seu quarto.

- Será que ela vai se esquecer de mim? - penélope se perguntava, enquanto seguia o mordomo.

Deitada em sua cama, Elara ponderava sobre tudo o que acabara de ocorrer. A aparição da misteriosa mulher, as informações desconcertantes que ela trouxera, todas pareciam suspeitas e possivelmente falsas. Elara mergulhava em pensamentos profundos, até mesmo o homem por quem ela nutria sentimentos se tornara tema da conversa.

Apesar de relutante em admitir, Elara estava tomada pelo medo. Sentia-se uma traidora de seu povo e de seu Imperador. Percebia Penélope como uma entidade enviada do inferno para puni-la pelos pecados. A presença daquela mulher era poderosa e enigmática, sua natureza totalmente desconhecida para Elara, mesmo após a apresentação formal.

O tempo avançou silenciosamente, a noite se desvaneceu diante da alvorada iminente. O sol despontava no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa enquanto anunciava o início de um novo dia. Com a graciosa luz matinal infiltrando-se pelas janelas do palácio, a rainha Elara despertou e preparou-se para as obrigações que aguardavam.

Com uma elegância inabalável, a rainha desceu as escadas até a acolhedora sala de café da manhã. Era um ritual tranquilizador que fazia parte da rotina meticulosamente orquestrada da monarca. O aroma sedutor do café recém-preparado pairava no ar, misturando-se harmoniosamente com a promessa de um novo começo que cada amanhecer trazia consigo.

Enquanto a rainha Elara saboreava seu café matinal, envolta na serenidade da sala iluminada pelo sol, uma mulher de postura impecável, conhecida como a mensageira real, aproximou-se com graciosidade. Seus passos eram firmes e confiantes, refletindo a importância da mensagem que ela trazia. Com uma reverência respeitosa, a mensageira começou a recitar as notícias do dia para a rainha, sua voz fluindo com uma cadência que era ao mesmo tempo tranquilizadora e informativa.

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