Capítulo 21: O começo da carnificina

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Data de publicação: 19/07/2024
Palavras: 8.715

O silêncio que precedia o amanhecer foi quebrado por um presságio sinistro, como se a própria terra estivesse se preparando para um evento que mudaria a história do mundo

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O silêncio que precedia o amanhecer foi quebrado por um presságio sinistro, como se a própria terra estivesse se preparando para um evento que mudaria a história do mundo. Todos aqueles que já foram à guerra ou lutaram sentiram algo aterrorizante se aproximando: uma brisa fria carregada com o cheiro metálico de sangue. Os guerreiros mais fortes de cada canto do mundo sentiram o aviso da mãe natureza: a guerra estava chegando! E nada poderia impedir que a guerra começasse.

O império de Partum havia se expandido por todo o continente de Aeternia, agora dominando um vasto território. As vantagens estavam ao seu favor. A reconstrução e limpeza dos castelos e palácios anteriormente congelados eram agora meticulosas e organizadas. No entanto, algo ainda preocupava o imperador de Partum: os anjos que se aproximavam a apenas um dia de Darkmoor. O reino de Darkmoor já estava preparado para recebê-los, mas as verdadeiras intenções dos anjos continuavam envoltas em mistério.

O sol poente tingia o céu de tons de laranja e roxo enquanto Reuel Ashford-Valet, o imperador de Partum, contemplava o horizonte do alto de uma das torres restauradas. O vento gélido da tarde agitava suas vestes enquanto ele refletia sobre o significado da aproximação dos anjos. "Será que eles vêm em paz ou trazem consigo uma tempestade oculta?", pensava ele em silêncio.

Ao seu redor, os corredores do palácio ecoavam com o som dos passos dos serviçais, ocupados com os preparativos para a iminente visita celestial. Os sinais de reconstrução eram visíveis por toda parte: tapeçarias desbotadas agora eram substituídas por tecidos ricos e vibrantes, enquanto estátuas antes quebradas eram restauradas à sua antiga glória. Partum se erguia novamente, não apenas como um império poderoso, mas também como um símbolo de ressurgimento e renovação.

No entanto, apesar da aparente calma e prosperidade, o imperador sabia que os ventos da mudança sopravam. A chegada dos anjos representava não apenas uma ameaça potencial, mas também uma oportunidade de entendimento e aliança. A incerteza pairava no ar, alimentando as conversas sussurradas nos salões e corredores do palácio. "Eles trazem consigo o futuro de Aeternia", murmurava um conselheiro ao passar por Reuel.

Enquanto o sol se punha lentamente sobre o horizonte, o imperador de Partum ponderava sobre os desafios que aguardavam seu império. Ele sabia que a diplomacia e a sabedoria seriam suas armas mais poderosas nos dias que estavam por vir. A guerra podia ser evitada, mas somente se ele compreendesse verdadeiramente as intenções dos seres celestiais que se aproximavam.

— Que venham — disse Reuel para si mesmo, erguendo o olhar para o céu agora tingido de tons dourados. — Estamos prontos para o que quer que o destino nos traga.

O dia passou lentamente, enquanto a tensão aumentava. Os guardas estavam em posição, prontos para receber os anjos. O imperador Reuel tinha uma ideia ousada em mente, algo que poderia mudar o curso dos eventos.

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