Interlúdio 2: Último Ato do Destino

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Data de publicação: 23/08/2024
Palavras: 5.189

Com o imperador de Partum ausente, o império foi lançado ao caos

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Com o imperador de Partum ausente, o império foi lançado ao caos. Os invasores, como abutres famintos, aproveitaram a oportunidade para saquear e pilhar sem misericórdia. Relíquias sagradas, acumuladas ao longo de eras, e montanhas de ouro foram tomadas sem hesitação. A glória e a riqueza de Partum estavam sendo desmanteladas, peça por peça, por mãos ávidas e corações sem escrúpulos.

Mas, enquanto o império caía no desespero, o que acontecia com o imperador Reuel Ashford-Valet nas profundezas do domínio de MORS?

Na morada sombria de MORS, Reuel descansava. O cansaço que envolvia seu corpo era um reflexo do peso que sua alma carregava. Sua mente, antes afiada, estava agora enevoada, perdida entre lembranças fragmentadas e sombras de um passado esquecido. Por um tempo, MORS permitiu que ele descansasse, mas esse repouso não poderia durar para sempre. A entidade sombria sabia que precisava moldá-lo, forjá-lo novamente.

- Chegou a hora, Reuel - MORS sussurrou, sua voz ecoando pelas paredes escuras da morada. - Não posso deixar que você permaneça assim, um mero reflexo do que um dia foi. Preciso que se lembre, que recupere a grandiosidade de Jhon Frederick.

Com isso, o treinamento começou. MORS, implacável, exigia de Reuel uma força e disciplina que ele mal podia suportar. Cada sessão era um mergulho profundo em sua própria essência, uma luta para arrancar do fundo de sua alma as memórias de um tempo em que ele era mais do que um homem. No entanto, por mais que ele tentasse, os fragmentos de seu passado celestial permaneciam dispersos, como peças de um quebra-cabeça impossível de montar.

O tempo passava, e a frustração de MORS crescia. Ela podia sentir o poder latente dentro de Reuel, mas as memórias que o tornariam completo, que restaurariam sua verdadeira identidade, permaneciam fora de alcance. Finalmente, ela percebeu que o treinamento físico e mental, por mais intenso que fosse, não seria suficiente.

- Há coisas que você precisa ver, Reuel, coisas que você construiu antes de ser condenado a essa forma mortal - disse MORS, sua voz tingida de uma determinação fria. - Venha, está na hora de encarar seu legado.

Com um gesto simples, MORS abriu um portal, uma fenda entre mundos que pulsava com uma energia antiga e poderosa. Reuel hesitou por um momento, sentindo uma estranha mistura de temor e curiosidade. Mas o olhar de MORS, intenso e inabalável, não permitia dúvidas. Ele atravessou o portal, seu coração batendo com uma nova expectativa.

O que ele encontrou do outro lado era algo além de sua compreensão. Construções grandiosas, erguidas por suas próprias mãos em um tempo esquecido, se revelavam diante dele. Cada pedra, cada detalhe, era um testemunho de sua antiga glória, de um poder que ele mal conseguia compreender agora. As memórias começaram a se agitar em sua mente, como fantasmas despertando de um longo sono.

- Isso... eu fiz isso? - Reuel murmurou, sua voz carregada de incredulidade.

MORS apenas observava, um sorriso frio nos lábios. Ela sabia que essa era apenas a primeira de muitas revelações que ele enfrentaria. O caminho para recuperar suas memórias estava apenas começando, e cada passo o levaria mais perto de se tornar o que ele realmente era: um celestial, um ser de poder inimaginável.

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