Capítulo 17: O Eclipse da Verdade - No Limite do Impossível

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Data de publicação: 26/04/2024
Palavras: 10.559

Depois da imponente reunião no grande salão, o imperador Re, imbuído de pensamentos profundos, dirigiu-se ao sereno jardim imperial

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Depois da imponente reunião no grande salão, o imperador Re, imbuído de pensamentos profundos, dirigiu-se ao sereno jardim imperial. Sob a suave luz do entardecer, ele selecionou cuidadosamente algumas maçãs maduras para saciar sua fome.

Enquanto um dos guardas, vigilante, patrulhava os arredores, o imperador Re chamou-o para uma conversa. Fitando-o com olhos que pareciam sondar os mistérios do universo, o monarca indagou:

-Qual é o verdadeiro propósito da existência?

O guarda, aturdido pela magnitude da pergunta, sentiu-se momentaneamente sem chão. Percebendo a perplexidade do guarda, Re, com uma calma majestosa, aceitou a resposta educadamente, mesmo que vaga.

-Não tenho a resposta definitiva - disse o guarda.

Uma sombra de decepção cruzou o semblante do imperador, mas logo se dissipou quando ele refletiu sobre a complexidade da questão.

-O sentido da vida - ponderou Re - é simplesmente viver. Até minha irmã, que é exímia em sabedoria, não soube responder. É uma questão que desafia até os mais eruditos. Mesmo ela, tão inteligente, não conseguiu.

Com a decisão firme em mente, Re instruiu o guarda:

-Vá buscar Magnus e sua companheira Marina. E avise a Elara que desejo que ela vá ao meu escritório buscar o livro que está sobre minha mesa. Se ela questionar o motivo, diga-lhe que necessito de uma conversa particular.

O guarda, compreendendo as ordens, inclinou-se respeitosamente perante o imperador e partiu para executá-las. No entanto, em seu caminho, ele se deparou com Luna e Mi Ryate em uma conversa acalorada sobre o soberano.

As duas estavam envolvidas em uma discussão acalorada sobre a abordagem do imperador Re diante das questões do reino. Uma delas expressou preocupação com a crescente crueldade de suas decisões, mencionando como ele agora ameaçava guerras entre impérios como se fosse um desdobramento cotidiano. A outra, concordando com um aceno de cabeça sombrio, ecoou as dúvidas sobre a sanidade do imperador Re, questionando se ele ainda mantinha a lucidez necessária para liderar com justiça e compaixão.

O guarda passou rapidamente por elas, mas capturou um fragmento da conversa em meio ao murmúrio do vento.

Ao encontrar Elara, ele comunicou-lhe o pedido do Imperador, antecipando sua natural curiosidade. Como esperado, Elara questionou os motivos por trás da convocação. Com uma polidez inabalável, o guarda explicou os detalhes da solicitação. Após compreender o propósito, Elara partiu em direção ao escritório do Imperador, enquanto o guarda, ainda intrigado com a menção a Magnus, recorreu a um dos reis em busca de esclarecimentos. O rei, com um gesto educado, indicou quem era Magnus, dissipando assim a dúvida do guarda, que expressou sua gratidão.

Com as informações em mãos, o guarda dirigiu-se a Magnus e comunicou-lhe a convocação do Imperador para o jardim imperial. Magnus, demonstrando desconhecimento sobre a localização do jardim, foi prontamente informado pelo guarda de que seria acompanhado até lá.

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