on the court.- SN x Jenna Ortega.

46- cigarette.

3 dias depois, Romênia.

JENNA'S POV.

Pela primeira vez em muito tempo, acordei antes de SN. Ontem tínhamos ido a um barzinho daqui, ela ama vodka, por isso bebeu todas que podia e voltou completamente fora de si pra cá. A sorte é que eu não tinha bebido e consegui dirigir, se não provavelmente nem teríamos conseguido chegar em casa.

Mas eu também não cheguei a acordar cedo, eram 11:47 quando criei coragem pra levantar da cama. Se eu tivesse bebido provavelmente não estaria nem acordada ainda.

Como não sei cozinhar bem, pois sempre que eu tento dá errado, decidi ir até uma cafeteria de bicicleta pegar café pra mim, além de donnuts, e pra minha garota um capuccino, também um pedaço de bolo pra ela.

Quando voltei pra casa, deviam ser uma hora da tarde. Entrei no quarto onde SN dormia e ela parecia um bebê, quando acordasse iria virar um velho rabugento de ressaca com dor na costas. Porque ela sempre tá com dor nas costas ou dor de cabeça.

Tomei meu café e fiquei esperando até que ela acordasse, enquanto isso, assistia o jornal da tarde na sala de TV.

Recebi uma ligação: Steph Curry.

- alô!- falei ao atender.

- boa tarde, nora.- ele falou do outro lado.

- boa tarde, Stephen.- respondi- como  vão as coisas estão em San Francisco?

- nada demais, só os pequenos que estão sentindo falta da SN.- ele respondeu- Como as coisas estão aí?! A SN não me mandou nenhuma mensagem desde quando chegou, só me ligou no natal.

- tudo ótimo. Tá sendo muito legal passar um tempo de novo com ela. Ela parece tá muito bem.

- falando nela... ela já está de pé?- ele perguntou- tentei falar com ela e hoje cedo e nada. Estranhei porque ela sempre acorda cedo...

- ela tá dormindo, Senhor Curry.- respondi- ontem fomos num bar...- ia continuar mas ele respondeu por mim.

- e ela bebeu muito e agora tá de ressaca, né?!

- exatamente!- ri um pouco ao confirmar- sua filha não tem limites!

- eu sei... desde que ela começou a se divertir bebendo nunca mais parou. Não posso reclamar, sempre que posso dou um gole, pelo menos- ri com seu comentário- Bom... era só isso que eu precisava saber, Jenna. Foi bom falar com você, avisa a SN que quando ela acordar é pra me ligar. Certo?!

- certinho. Eu aviso!- respondi- tchau e manda um abraço pras crianças aí em San Francisco.

- pode deixar, nora. Tchau, tchau!

[...]

Vinte minutos depois, escutei uns murmúrios vindo lá do quarto. SN reclamava alto.

- merda!- esse deve ter sido o décimo quinto palavrão.

Subi as escadas e então ao abrir a porta da suíte, encontrei a porta do banheiro aberta. Fui até lá e SN estava de frente pra privada.

- amor!- falei vendo ela.

Ela tentou balbuciar alguma coisa, mas só mexeu os lábios. Em menos de um segundo voltou a vomitar.

Segurei seus cabelos e deixei um beijo na sua nuca rapidamente. Minha namorada não parava.

- eu odeio beber, nunca mais! Nunca mais!- ela falou depois de deixar tudo pra fora.

- você fala "nunca mais" mas da próxima vez que ver uma garrafa de absolut na sua frente, vai beber ela inteira...- zoei ela.