on the court.- SN x Jenna Ortega.

37- trying.

JENNA'S POV.

SN começou a gritar e chorar, ela largou o celular, eu escutava seus gritos abafados, tentei chamar a sua atenção.

Madelyn entrou no quarto, escutei, ela perguntava o que tinha acontecido e porque SN estava desesperada, abraçou minha namorada, porém ela não parava. Escutei ela gritar: "foi ele, Maddie, foi ele!", a pergunta é: ele quem e que porra tá acontecendo?

Em um momento a ligação desligou, eu fiquei tentando ligar de novo, não fui atendida. Apenas as 9 da noite, SN me ligou.

- oi Jenna...- sua voz era baixa, além de rouca.

- SN! Como você tá?!

- eu não sei... prefiro não pensar sobre como me sinto.

O silêncio se tornou presente, mais uma vez, ele começou a se tornar constante.

- você quer me contar o que aconteceu?!

- será que a gente pode não falar disso?

- SN, pelo amor de Deus, a um tempo atrás eu tava escutando você se contorcer de gritar e chorar... agora você não quer me contar que porra tá acontecendo?!- eu sei que ela deve estar em choque, e que eu deveria respeitar o momento dela, mas não consigo- Eu sou sua namorada, quero saber o que tá acontecendo com você, eu tô muito preocupada.

- por favor, para de discutir comigo...- ela falou num tom desanimado.

- SN, caralho, eu preciso saber que merda aconteceu! Eu quero te ajudar!- eu gritava, SN não respondia, eu escutava uns barulhinhos baixos e esquisitos do outro lado.

- eu não consigo...- ela chorava ao falar.

- não chora, por favor...- eu sabia que ia ficar fraca no instante em que ela caísse no choro, eu sempre fico- eu só quero te ajudar SN, se você não me contar vou me sentir perdida...

Ela suspirou, pra tentar conter o choro, mas ela falhou. Respirou fundo uma ou duas vezes. Pegou a bombinha de asma, escutei ela puxar alguma coisa. De repente, fez um barulho de cartela de remédios... ela abriu um, dois. Em seguida, engoliu algo, água.

- me agrediram ontem.- falou de forma seca.

Eu entrei em pânico no mesmo segundo, fiquei em completo choque. Pedi a todos os deuses existentes que isso não fosse real, que fosse alucinação. Eu dei um grito, em seguida comecei a chorar.

Não era uma alucinação, pois a cada instante que passava, ela dava mais detalhes:

- ele entrou na festa ontem, eu nem sequer reconheci ele, mas eu liberei pra entrar...- falou já chorando- é culpa minha, amor. Eu não tava nem aí.

- quem é ele, SN? Quem fez isso merece pagar.- perguntei em prantos.

- ele me levou pra fora da minha casa.- minha namorada ignorou minha pergunta- Tinha um garoto ao lado dele, acho que os dois estavam me perseguindo...

- SN, me responde...- falei de novo, a interrompendo.

- na hora que eu fui prestar atenção,- ela continuava fingindo que não tinha ninguém falando com ela- ele me jogou no chão, eu me contorci pra que ele me soltasse. Não funcionou.

- porra...

- levei um tapa no rosto, depois um soco razoavelmente leve, em seguida um bem forte e apaguei um segundo depois.

- SN, caralho... me responde!- gritei chorando. Escutei batidas na minha porta, ignorei.

- além de tudo isso, o que mais me preocupa é que ele quebrou a medida restritiva e ninguém percebeu...- então descobri quem foi.