Capítulo 6 (Nikoai Petrov)

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⏳⏳( 16 Dezesseis anos antes)

⏳⏳( 16 Dezesseis anos antes)

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Dias antes do incidente

Confesso que mesmo antes de casar, eu vinha pensando em ter filhos com JJ. Ainda vou mais longe e digo que me apeguei a uma garotinha que já tem pai. Alguns meses antes de nos casarmos, JJ já levava Anton e Clarisse para passear, inicialmente eu ficava com ciúmes, mas depois que Anton me chamou para ir com eles, eu entendi que o que eu realmente deveria senti era inveja.

Inveja do relacionamento que meu, até então, noivo tinha criado com a garota. Que não era apenas linda como uma princesa, mas também extremamente inteligente. Eu comecei a sair com eles, secretamente estudei muito para aprender a linguagem de sinais e aos poucos eu fui aprendo, até conseguir mantes conversas longas.

Clarisse esteve em nosso casamento, ela estava linda em um vestido rosa todo rodado. Com o passar do tempo e com todos os nossos passeios, eu me aproximei tanto dela que sinto como se ela fosse parte da família. Eu me apeguei tanto que sinto como se ela fosse uma parte de mim, e todas as vezes que tivemos que deixar ela de volta em casa, eu senti tanta saudade que meu coração aperta. Ela se tornou tão importante para mim que tenho receio do que vai acontecer quando o câncer vencer a batalha e levar o pai dela.

JJ: no que você tanto pensa?

Ele pergunta ao meu lado, mas sem tirar os olhos das duas crianças que correm no playground a nossa frente.

Nikolai: sofrendo por antecedência.

Ele concorda e suspira.

JJ: também queria poder simplesmente não devolver ela para o pai dela.

Eu dou uma risadinha.

Nikolai: isso seria sequestro, amor.

JJ: eu sei, mas será que ele realmente se importa? Ele parece tão frio.

Meu marido não sabe que o pai da Clarisse está doente, e meu irmão me deu uma ordem para não contar até que ele ajeite as coisas. Eu não gosto de esconder as coisas do meu marido, mas eu entendi o motivo que Mikhail me deu. JJ está ainda mais apegado nela do que eu, e as coisas podem dar muito errado se ele descobrir antes da hora, que Pedro vai bater as botas logo, logo. Antes que eu possa responder, Clary vem até mim.

"Você pode me levar até o banheiro?"

Eu concordo.

"Ele é seu favorito agora?"

Meu marido pergunta enciumado, mas eu já sei os reais motivos dessas espertinha, porém deixo que meu marido acredite no nosso disfarce.

"Eu gostos dos desenhos nos braços dele."

"Eu posso fazer alguns se isso me fizer seu favorito."

"Não, eu gosto de você como você é."

O mafioso da silêncio Onde histórias criam vida. Descubra agora