Capítulo 29

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⏳⏳ (Atualmente, sábado)

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(Idade: 24 anos)

Sentindo um frio na barriga, eu dou um selinho de despedida no meu namorado e sigo meus pais em direção a nossa ala, mas olho para trás repetidas vezes e lá está ele, acenando para mim com um sorriso sujo no rosto que faz meus mamilos ficarem duros e doloridos. Eu aperto minhas mãos e respiro fundo para não deixar meus pais perceberem que eu não estou no meu estado normal.

Confesso que o pensamento ir até o fim com meu namorado, passa pela minha cabeça mais vezes do que eu conseguiria admitir. Assim como as milhares de vezes que acordei super excitada e por ter quase gozado nos sonhos eróticos protagonizados pelo meu namorado gostoso e tatuado. Já perdi as contas de quantos desses sonhos ele estava dentro de mim e se a sensação for tão gostosa quanto nos sonhos, Anton vai ter trabalho para me satisfazer dia após dia.

JJ: filha, tá tudo bem?

Ele pergunta me arrancando dos meus devaneios e eu olho para eles, só então percebo que estava seguindo eles para dentro do quanto deles.

Nikolai: você tá vermelha. Tá com febre?

Ele se aproxima e coloca a mão na minha testa, mas eu rapidamente dou um passo pra trás, me afastando deles.

"Eu só estava pensando e não prestei atenção no caminho."

Eles concordam.

Nikolai: vê se presta atenção onde pisa quando foi ir para o quarto do Anton. Não quero que tropece ou caia da escada.

Eu arregalo meus olhos.

"Como o senhor sabe que eu quero ir para lá?"

Eles dão uma risadinha.

JJ: por mais que adoramos a ideia de você ser nossa m garotinha que precisa dos pais para tudo, até para abrir potes e garrafas, nós sabemos que você já é uma mulher.

Nikolai: nós acreditamos que vocês ainda não tenham transando, porém sabemos que vai acontecer mais cedo ou mais tarde, então estamos tentando aceitar o fato que nossa garotinha cresceu e tudo que vem junto com isso. Preciso falar sobre preservativos?

Ele fala e eu nego com a cabeça.

JJ: certo, pode ir. Ah! Leva escova de dentes, não quero que você tenha cáries.

Ainda meio surpresa eu concordo.

JJ: boa noite, filha.

"Boa noite."

Eles fecham a porta e eu fico ali encarando a madeira por vários segundos, mas quando eu estou prestes a me ir para o meu quarto, a porta se abre novamente. Meu pai olha para trás como se tivesse com medo de ser pego.

Nikolai: o que eu disse sobre os preservativos, deixa para lá.

Eu junto as sobrancelhas.

"Como assim, papai?"

O mafioso da silêncio Onde histórias criam vida. Descubra agora