Capítulo 14

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⏳⏳ (8 Oito anos antes)

⏳⏳ (8 Oito anos antes)

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(Idade: 16 anos)

Quando Anton disse que nós iríamos repetir a sessão de cinema, eu não imaginava que ele estava falando tão sério. Estamos no final das férias e eu sinto como se tivesse assistido todo o catálogo da Netflix. Nós assistimos filmes todos os dias e na maioria deles, nem deu para ficarmos de mãos dadas, porque os pirralhos grudaram na gente como carrapatos.

Escuto batidas na minha porta,  então levanto da cama e vou até lá. Quando abro a porta, me deparo com Anton e um enorme sorriso no rosto dele. Ele olha para os dois lados antes de entrar no meu quarto e se sentar no chão. Eu olho para ele confusa e ele me mostra o que tem nas mãos. Nas mãos dele tem um jogo que cartas que nos adoramos. Animada, eu acabo fechando a porta forte demais. Eu logo me junto a Anton no chão.

Anton: eu até pensei em te chamar para assistir um filme, mas essas crianças não desgrudam da gente.

"É, eu também cansei de filmes e pipocas."

Ele concorda.

"Vamos jogar um pouco disso, e mais tarde vamos dar um passeio lá fora."

"Que tipo de passeio?"

Eu pergunto a ele, mas ele apenas sorri e abre a caixa do jogo.

(...)

Pouco depois do almoço, eu novamente escuto batidas na minha e quando abro, é ele novamente, mas dessa vez ele está vestindo uma roupa leve, tênis , tem um boné em sua cabeça e uma mochila em seus ombros. Ele olha para os lados antes de entrar no meu quarto e fechar a porta.

"Veste uma roupa leve e tênis. Também um biquíni e uma muda extre de roupa."

Eu concordo, vou até o armário, pego a roupa e o biquíni e tudo que ele falou. Eu entro a roupa extra para ele e depois vou até o banheiro. Eu me troco, já vestindo o biquíni, porque certamente estamos indo para aquela lagoa. Eu calço meus tênis e aproveito para passar protetor no meu rosto. Assim que eu saio do banheiro, eu vejo ele sentado na minha cama, segurando algo em mãos.

Anton: vem aqui, deixa eu passar isso em você.

Ele fala baixo e eu concordo. Me aproximo o suficiente para ver que é protetor solar em spray. Anton aplica o spray em todo pedaço de pele exposto, mas quando ele vai aplicar no meu rosto, eu o paro.

"Tá doido? Quer acabar com meu lindo rosto?"

Anton: claro que não, tô querendo te proteger do sol.

"Não com esse produto. Já passei protetor no rosto."

Eu olho para mochila que está encima da minha cama, parece muito cheia.

"O que tem aí?"

Ele aproveita para guardar o protetor na mochila, e eu tento espiar dentro, mas não vejo muito.

O mafioso da silêncio Onde histórias criam vida. Descubra agora