Capítulo 11

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⏳⏳(8 Oito anos antes)

⏳⏳(8 Oito anos antes)

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(Idade: 16 anos)

A silêncio está muito estranha. Mesmo quando está triste, ela não costuma ficar cabisbaixa, então algo muito sério aconteceu. Se não foi nada de nenhuma das três opções que eu dei, então só ela me contando para saber.

"Então o que foi?"

Ela me olha por longos segundo enquanto morde o canto do lábio inferior. Ela sempre faz isso quando está nervosa. O que está acontecendo com minha Silêncio? Ela respira fundo e responde a minha pergunta.

"Eu gosto de um cara, mas acho que ele não gosta de mim do mesmo jeito."

Ela está gostando de alguém? Não acredito nisso! O que isso quer dizer? Porra, eu estou perdendo minha Silêncio? Não posso, eu não posso perder ela. Eu respiro e olha para ela. Preciso de um plano, e preciso dele urgente.

Anton: me dê dez minutos para que eu me preparar para essa conversa.

Eu nem deixo que ela me responda, eu me viro, entro no banheiro dela, fecho a porta e me apoio na bancada. "Eu gosto de um cara", porra ela gosta de algum filho da puta. Sortudo arrombado do caralho! Inferno, eu odeio esse cara!

Respiro fundo, não querendo tentar imaginar quem é ele. Eu abro a torneira, encho minhas mãos com água e jogo no meu rosto, tentando clarear minha mente para que eu consiga pensar em uma solução. Quando me sinto melhor, eu desligo a torneira, e me encaro no espelho. O que eu vou fazer para não perder a Silêncio?

Acho que a única resposta plausível é tentar conquistar ela, mas eu tenho medo que ela me ache um idiota e deixe de ser minha amiga. Que dilema dos infernos! Se eu decidir ir adiante, posso perder minha melhor amiga, mas se eu ficar no mesmo lugar que estou à anos, eu certamente vou perder a garota pela qual eu sou apaixonado.

Ambas as opções parecem ser extremamente dolorosas, creio que ambas me fariam morrer de coração partido. Se eu decidir ficar parado, também tem a questão de não conseguir me tornar chefe, porque eu não posso me tornar um sem ser casado, e eu nunca me casaria com outra pessoal que não fosse a Clarisse. Só que se eu arriscar e ela não me quiser, eu também não vou me tornar chefe pelo mesmo motivo.

Porém eu sei que além de tudo isso, se eu não arriscar, eu estarei sendo um covardemente, e covarde é uma coisa que eu não aceito ser. A Clarisse odeia covardes, eu não posso ter mais pontos negativos a meu respeito. Então está resolvido, eu vou arrisca, e talvez, por um milagre ou coisa assim, eu consiga conquistar a garota dos meus sonhos.

Quando abro a porta do banheiro, ela olha para mim. Ela ainda está no mesmo lugar, do mesmo jeito que estava a alguns minutos. Ela pode ser a mesma, mas eu me sinto diferente. Eu vou até ela e me sento de lado na beirada da cama dela. Ela deita a cabeça para direita e junta as sobrancelhas.

O mafioso da silêncio Onde histórias criam vida. Descubra agora