Capítulo 13

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⏳⏳ (8 Oito anos antes)

⏳⏳ (8 Oito anos antes)

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(Idade: 16 anos)

Desde o dia do lago, eu e Clarisse não tivemos nenhuma oportunidade de ficarmos a sós, mas isso não significa que não estamos nos divertindo, na verdade, estamos nos divertindo para caralho, principalmente porque temos pregado várias peças nos meninos. Se engana quem pensa que eles não revidam, hoje mesmo eu achei um sapo dentro do único tênis que eu trouxe, tive que lavar meu tênis e por isso estou sem nenhum para andar por aí.

Eu ainda não descobri quem foi, mas quando eu descobrir o infeliz vai estar ferrado. Não que eu tenha medo de sapos, mas eles são tão nojentos, que eu odeio essas coisinhas pegajosas e puladoras. Eu só descarto duas pessoas, meu primo, Samuel porque ele tem pavor de sapos e Clarisse, porque ela sabe que aquele é meu único tênis aqui.

Nesse momento, eu estou com uma seringa com agulha e tudo, cheia de molho de pimenta, e adulterando o creme dental de cada um. Obviamente eu não vou mexer na da minha tia Aninha e nem na da Clarisse, mas elas certamente vão me pregar alguma peça. Eu coloco bastante molho em cada uma, aproveitando que elas são vermelhas e que todos foram andar a cavalo. Eu decidi ficar porque Clarisse não quis ir, e ninguém desconfiou da minha motivação.

Saio silenciosamente do quarto de Daniel, um dos quádruplos da tia Vik. Eles ainda são crianças, mas são uns pestinhas então coloquei sim pimenta nas coisas deles, mas coloquei menos do que na dos mais velhos. Minha tia é uma seguidora fiel das atrocidades que a Silêncio apronta, porém minha tia não costuma fazer muita maldade, ela gosta mesmo é de ver o circo pegar fogo. Mesmo com a diferença de idade entre elas, quando elas se juntam, é melhor sair de perto.

Estou quase entrando no no meu quarto quando avisto a Silêncio, assim como eu, ela está com roupas confortáveis, mas para minha sorte, ela não está vestindo um daqueles pijamas dela. Eu sorrio para ela e recebo um sorriso de volta.

"Estou entediada. Quer assistir um filme comigo?"

Ela aponta para o quarto dela e eu olho para aquela porta por alguns segundos antes de voltar a olhar para a Silêncio.

"No seu quarto?"

"Sempre fizemos isso, então eu não pensei que seria estranho agora."

Ela fala meio sem jeito.

"Não é que seja estranho, mas eu vou querer ficar com minhas mãos em você, ainda mais sem o tio Nikolai para me por medo."

Ela ri.

"Vamos para sala, seu pervertido."

"Vamos, eu só vou me livrar disso."

Eu aviso e vou até meu quarto e escondo a seringa, depois volto até onde a Silêncio está. Quando descemos, vamos direto para cozinha pegar guloseimas e eu aproveito para deixar o molho de pimenta no lugar. Estamos vasculhando os armários quando escutamos passos atrás de nós, e só pelo andado, eu sei que é a vovó.

O mafioso da silêncio Onde histórias criam vida. Descubra agora