Capítulo 35

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⏳⏳ (Segunda, 2 dias depois do casamento)

⏳⏳ (Segunda, 2 dias depois do casamento)

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(Idade: 24 anos)

Eu, meus pais e meus irmãos, saímos cedo de casa e viemos para o hospital. Não demorou muito para sermos recebidos e atendidos, mas a preparação do exame da mamãe demorou um pouco. Hoje minha mãe está realizando a biópsia da massa que está pressionando lobo frontal e temporal dela, afetando as emoções, a personalidade, a memória e o raciocínio dela, além das dores de cabeça.

Nem é necessário dizer o quanto eu estou nervoso e ansioso. Eu preciso saber o resultado, mas ao mesmo tempo, não quero saber, porque parece tornar tudo real e a última coisa que queremos é que as pessoas que amamos fiquem doentes. Tento ao máximo me manter positivo, para não mostrar para meus irmãos o quanto estou desesperado para que ela não tenha nada grave ou incurável.

Eu tenho certeza que vai dar tudo certo, porque ela está nas mãos dos melhores médicos e especialistas do país, mas ainda sim, lá no fundo, eu tenho medo, já que por mais que sejam os melhores, ainda são pessoas e pessoas tendem a cometer erros. Obviamente que qualquer erro com relação a saúde da minha mãe, será cobrado, e bem caro, mas o que é feito, dificilmente consegue ser desfeito, talvez apenas amenizado.

Antes de entrar na sala do exame, minha mãe me disse o quanto estava orgulhosa por me ver casar e por pouco eu não chorei. Tenho certeza que ela cochichou algo para meus irmãos também, mas duvido que eles queiram falar disso agora. Eu me casei no sábado, mas ainda não fui para lua de mel. Se tudo der certo, viajaremos hoje de noite e minha esposa não não me disse para onde iremos, mas eu a conheço e sei que seria algo como França, Grécia ou Espanha. Ela gosta da culinária desses países e a comida é sempre o ponto chave para ela escolher um destino.

E é claro que por ainda não termos ido para a lua de mel, meus irmãos ficam me zoando sobre termos ou não consumado o casamento, e mesmo que a resposta não me incomode, eu apenas os ignoro. Claro que isso não deve chegar aos ouvidos do conselho, porque são homens velhos, arcaicos e machistas, que se soubessem reclamariam até meus ouvidos sangrarem. Porém o que importa é minha esposa, mas ela não demostrou nenhum interesse ainda, provavelmente por estar tão preocupada com minha mãe quanto eu.

Faz cerca de uma hora e meia que chegamos ao hospital. Minha mãe foi levada para fazer o exame a o exame a uns cinquenta minutos, desde então estamos os quatro sentados na sala de espera. Meu pai está sentado ao meu lado e ambos meus irmãos estão nas poltronas a nossa frente. Leonid está folhando, impacientemente, todas as revistas, provavelmente já viu a mesma mais de uma vez. Vlad está olhando algo no celular a vários minutos, nunca o vi tão calado. Eu olho para a aliança no meu dedo e cabo sorrindo.

Vlad: cara, para de olhar para essa aliança, antes que ela evapore de tanto ser encarada.

Ele fala me fazendo olhar para ele e perceber que ele estava me observando.

O mafioso da silêncio Onde histórias criam vida. Descubra agora