Capítulo 9

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⏳⏳ (10 Dez anos antes)

⏳⏳ (10 Dez anos antes)

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(Idade: 14 anos)

Eu adoro poder treinar junto com meus primos, é divertido dar uma surra neles. Gosto muito de lutar, sinto que me deixa mais independente, embora eu goste de ter a proteção dos meus pais e de Anton, eu não quero ser uma inútil caso eles precisem de proteção. Eu nunca vou dispensar a proteção deles, mas isso não significa que eles vão estar comigo o tempo todo, quero poder me defender sozinha, caso eu precise.

Meu pai Niko começou a me treinar logo que eu me tornei uma Petrov, então agora, seis anos depois, eu sou muito boa em lutar. Secretamente, ele também está me ensinando a atirar a uns quatro anos, mas meu pai Jerry descobriu, e ao contrario do que imaginávamos, ele apoiou. Meus pais vivem me dizendo que não há nada mais perigoso do que uma mulher Petrov com uma arma na mão.

Recentemente eu comecei a me interessar por aprimorar e construir coisas. Inclusive eu dei um upgrade em um soco-inglês que eu ganhei do tio Kirill no natal passado. Eu soldei algumas pequenas lâminas nele, ficou incrível. Eu testei ele em um saco de pancada e me surpreendi com o estrago feito. Tenho certeza que poderia facilmente desfigurar uma pessoa usando ele. Obviamente eu não faria isso, a menos que me irritassem.

Eu passo meu antebraço pela minha testa, limpando o meu suor. Eu estou a alguns minutos na área de treinamento daqui de casa, estou socando esse saco de pancada, enquanto imagino que sejam as garotas patricinhas que não tiram os olhos do Anton. Eu odeio não poder gritar com elas, mas felizmente, nenhuma delas teve a coragem de chegar nele, caso isso aconteça, eu provavelmente não vou deixar barato. Meus braços queimam pelo esforço que faço, porém esse é só o aquecimento, porque os meninos já devem estar chegando para treinar comigo.

Mikhail: o que o saco te fez, bruxinha?

Eu olho para trás e lá estão eles. Meus tios, meus pais, meu avô, meus primos e obviamente aquele que tem toda minha atenção, meu melhor amigo, Anton. Ele agora é mais alto que eu, e está de bermuda e camiseta, ambos pretos. Essa é a cor que ele mais veste, ele fica lindo de preto. Eu esforço fundo, subitamente sentido minha respiração acelerada demais.

Alexander: suas mãos estão bem?

Meu avô pergunta e eu olho para minhas mãos, percebendo que não estou de luvas.

"Esqueci."

Anton vem até mim e confere as minhas mãos, para sorte dele, meu pai Niko não está olhando, porque ele sempre dá chilique quando meu amigo fica muito perto de mim.

Yvan: então, vamos começar?

Meu tio pergunta e eu percebo que todos estão olhando para Anton, que ainda segura minhas mãos. Eu gentilmente tiro minhas mãos das dele e falo com meu tio.

"Eu já estou aquecida, alguém quer lutar comigo?"

Anton: eu tô fora. Você nesse período do mês fica ainda mais imbatível e cruel.

O mafioso da silêncio Onde histórias criam vida. Descubra agora