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O retorno para casa foi ansiosamente aguardado.

Era como se houvesse passado um mês inteiro fora de casa. Wooyoung não poderia estar mais feliz em estar em um ambiente familiar com o calor domiciliar que nenhum ambiente poderia oferecer no mundo. A diferença era que havia uma nova integrante em sua família que estava bem desperta em seus braços, como se estivesse curiosa com os cenários que eram construídos gradativamente ao seu redor.

Era emocionante poder apresentar à Nari onde ela viveria agora que não estava mais em seu ventre.

Foi organizado um jantar de boas vindas, uma vez que achavam de extrema relevância a chegada de Nari e Wooyoung, que fez falta nos dias em que ficou em observação no hospital. Foram apenas três dias, mas soaram como uma eternidade. Nem ele suportava mais, reclamava um pouco e perambulava pelo quarto para descarregar a energia acumulada. Ao menos ele pode encarar como uma "mini vacation", um descanso para que pudesse enfrentar os dias intensos que seriam iniciados por causa da paternidade.

— Eu estou ansioso pra vestir a minha calça que quase fez o meu chefe me demitir uma vez — ele sorria brilhante, fazendo os outros rirem. — Vou vestir minhas roupas de periguete e tocar muita bateria.

San vinha logo atrás, carregando o kit maternidade de Nari e uma pequena mala com os pertences de Wooyoung.

— Como é que é? — ele perguntou reprimindo um riso, embora genuinamente não aprovasse a ideia que escutou.

— Eu acho que você vai ter que esperar um tempinho pra poder tocar bateria.

Era Yeosang, que surpreendeu Wooyoung com sua visita. Arregalou os olhos e se preparou para ser abraçado, sem retribuir pois Nari ainda estava nos seus braços, segurando um pedacinho da manta que a envolvia. Como que um lembrete de que a vida não voltaria completamente ao que era de costume, o bebê começou a chorar.

Hongjoong olhou para Mingi que encarou Yunho como se implorasse para que ele encontrasse o que fez Nari abrir o berreiro. Por sua vez, Yunho deu de ombros e indicou que iria os esperar na mesa que foi preparada para a comemoração.

— Ele realmente não nasceu pra ser pai — comentou Mingi, baixinho, arrancando uma risadinha de Hongjoong que concordou. — Fingiu que não é com ele.

— De fato não é — Seonghwa respondeu, se intrometendo. — Qual é o problema dela?

Wooyoung o encarou com um semblante de ofensa, mas San tocou em seu ombro como lembrete de que Seonghwa costumava ser indelicado certas vezes, mas não era por culpa dele. No fim, não foi realmente ofensivo, ele apenas gostaria de saber o que fariam sobre Nari estar chorando tão incomodada.

Acomodando as bolsas na sala, San chegou perto de Wooyoung e estendeu os braços para que Nari fosse acomodada cautelosamente. Assim, aproximou o rosto da criança e arfou o cheiro, assentindo.

— Fralda — proferiu conclusivo. — Está cheia, temos que trocar.

— "Temos"? — Seonghwa riu. — Você tem! Vai lá, papai.

— Você logo vai ser pai também! — San o fuzilou e Seonghwa o ignorou. — Pra sua sorte, eu vou ser um bom tio.

— Eu não vou trocar a fralda da sua filha.

— Alguma hora você vai ou eu te deponho como padrinho — ameaçou, brincalhão.

— Chega, chega... Ela está chorando, me dá — Yeosang pediu e San negou, preocupado. — Eu não vou quebrar ela.

RAINBOW  |  WOOSANOnde histórias criam vida. Descubra agora