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Wooyoung estava com Yeosang, os dois refletindo sobre as circunstâncias de suas vidas.

Estavam em uma cafeteria ao ar livre, em um parque mais especificamente. Nari estava com dois meses e mais esperta do que nunca, usando um vestidinho verde adorável e uma tiara com lacinhos. Yeosang passava metade do tempo babando por ela, a fazendo rir e se derretendo por inteiro, imaginando quando fosse os seus bebês enchendo os seus ouvidos com aqueles sons fofos. Queria enchê-los de adereços e roupinhas bonitinhas, assim como mimá-los até onde fosse saudável.

— O pai do Seonghwa veio falar comigo — proferiu após dar um gole em seu frappuccino de caramelo, sorrindo ao observar Wooyoung tentando impedir Nari de afundar as mãozinhas em sua fatia de bolo na mesa pequena redonda. — Ela está animada hoje, isso é tão bom.

Arregalando os olhos, Wooyoung se voltou para Yeosang, se esquecendo de Nari por um instante, segurando-a em seus braços enquanto ela ficava se agitando como se fosse pular de seu colo a qualquer momento. A garotinha estava cada dia mais linda, as bochechas gordinhas e rosadas e os olhos grandes como os de Wooyoung, assim como seu nariz de botão, enquanto os demais traços de seus pais se misturavam.

Era bom poder sair de casa finalmente, ainda mais na companhia dela que não estranhava ninguém e dava risada pra tudo. Wooyoung ficava preocupado com isso, porque ela simplesmente poderia ser roubada por outra pessoa e ela não iria chorar ou gritar e fazer um escândalo como a maioria das crianças. Era extrovertida como San.

— O que diabos ele queria?

Wooyoung soube de toda a história e estava simplesmente embasbacado com a falta de escrúpulos do senhor Park, que era tão ruim ou pior que a família Kim de Chaewon.

— Ele tentou me comprar. Está tentando tirar tudo de Seonghwa à força. Disse que poderia me dar uma vida melhor e que gostava de mim, mas tinha pena porque Seonghwa não era a pessoa certa.

— Ele estava flertando com você? — Wooyoung exclamou, arregalando os olhos.

— Não sei... eu não sei mesmo — demonstrou imerso em nervosismo, lembrando-se de quando estava trabalhando no bar e era assediado pelos clientes e até pelos proprietários. Era desconfortável, se sentia como um objeto. — Eu não contei nada para o Seonghwa ainda, porque ele está bem ocupado tentando enfrentar o pai dele. Seonghwa está... se metendo onde não deveria, mas eu não consigo não sentir orgulho dele. Queria apoiá-lo mais. Mas, sim, o senhor Park foi lá pra casa em uma dia que o Seonghwa não estava e eu juro por Deus que se eu não estivesse grávido, ia destruir a cara dele.

O senhor Park, furioso com os primeiros movimentos de Seonghwa na montagem do dossiê e a repercussão que suas ações estavam ganhando, decidiu usar táticas ainda mais agressivas. Movido pela raiva e pela frustração, ele resolveu confrontar Yeosang diretamente, numa tentativa de desestabilizar o relacionamento do casal.

Ele foi até Yeosang com um semblante austero e tentou convencê-lo a largar Seonghwa. O senhor Park utilizou de sua influência e poder para tentar persuadir Yeosang de que Seonghwa não era uma escolha adequada para ele, insinuando que o autismo de Seonghwa poderia ser um empecilho para o relacionamento.

Além disso, o senhor Park ousou dar em cima de Yeosang, numa tentativa de minar a confiança que o casal tinha um no outro. Ele usou de sua posição de poder e autoridade para tentar seduzir Yeosang, desrespeitando completamente os sentimentos dele e cruzando todos os limites éticos e morais.

No entanto, Yeosang não se deixou abalar pelas tentativas manipuladoras do senhor Park. Ele estava ciente do amor que sentia por Seonghwa e da força do relacionamento que construíram juntos. As ações desesperadas e abusivas do pai de Seonghwa só reforçaram sua convicção de que eles deveriam ficar juntos, enfrentando todas as adversidades que surgissem.

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