🎸9

571 60 240
                                    

Notas Iniciais

Oi, como vocês tão?

Me deem amorzinho hoje aaaaaaaaa

Meu tt pra quem quiser: mingiaway

Link da playlist da fic nos comentários DESTE trecho! <3

.

9

San estava em sua décima taça de champanhe. Entediado, de hora em hora checava o seu relógio de pulso para atestar sua elegibilidade ao habeas corpus de sua estadia obrigatória naquele casamento que havia durado tempo o suficiente.

Para variar, Chaewon e ele não estavam em bons termos. Haviam brigado ao menos três vezes no intervalo de tempo estabelecido entre a ida dela no escritório e o trajeto de carro até a cerimônia. Tudo era um problema, aparentemente. San desistiu de tentar argumentar quando até mesmo o nó de sua gravata se transformou em um gatilho para aquelas discussões infundadas. No fim, Chaewon só estava expressando o quanto não estava satisfeita com a conclusão da briga que tiveram alguns dias atrás, na sala de estar da casa de San.

Os familiares de Chaewon eram tipicamente inconvenientes. Ao menos, mais de um terço da economia sul-coreana preenchia o salão luxuoso onde ocorria a festa após o matrimônio. Eles chegavam de repente e faziam perguntas, puxavam assunto e se gabavam do quão bons eram. Convencidos e de ego inflado.

A verdade era que a mente de San estava justamente onde gostaria de ter ido após o trabalho. Seu coração estava dolorido e se encontrava inquieto, sempre encarando o celular com uma expectativa latente que não passou despercebida.

Quando não suportou mais o seu pico de ansiedade causado pelo peso em sua consciência, San agarrou o seu celular sob a mesa a um passo de desbloquear a tela para digitar uma mensagem pedindo desculpas para Wooyoung. Queria vê-lo, seja como fosse. Queria atestar que sua filha estava bem e ter mais boas horas de conversa fiada com Wooyoung e sua personalidade brilhante.

— O que você tanto olha nesse celular? — Chaewon perguntou desconfiava.

Ela estava deslumbrante, no entanto, a concentração de San foi absorvida por um sujeito que marcava presença pontualmente dentro de sua cabeça.

— Não precisa se incomodar com isso — desistiu de sua ideia visivelmente estúpida, guardando o aparelho no bolso interno do terno azul escuro que vestia.

Suspirando, Chaewon assentiu, embora seu sexto sentido indicasse que estava correta em suspeitar do comportamento anormal de San nos últimos dias.

— Eu peguei o buquê — ela ergueu o ramo de rosas com um sorrisinho, balançando o embrulho, sabendo que San não estava ciente do que ocorreu porque ele se esforçava para continuar alheio a festança. — É outro sinal de que devemos casar. Pelo menos a tradição diz isso.

Teatralmente, San sorriu, sentindo-se incerto e tendo um mal pressentimento sobre aquilo.

— Você deveria ter deixado o buquê para uma solteirona qualquer.

— Eu deveria, não é? Vou ser mais generosa da próxima vez — Chaewon respondeu, afastando um pelinho incômodo pousado no tecido liso da roupa social do outro. — Quer dizer... Nós temos que começar a ver os preparativos. Olha o casamento da Suryong... É digno da realeza.

— Não temos que nos comparar a ela.

— Oh, eu sei... Apenas quero que façamos tudo com antecedência.

RAINBOW  |  WOOSANOnde histórias criam vida. Descubra agora