Capítulo 4

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O pequeno ômega ainda estava assimilando tudo aquilo, enquanto na cabeça do lúpus só se passava meios de como levar o seu ômega para a sua casa sem parecer um sequestro, não que ele ligasse se parece um mas o seu ômega tinha que está confortável com aquilo em primeiro lugar.

O seu ômega sempre viria em primeiro lugar.

Os amigos de ambos acharam melhor deixar eles conversarem sozinhos e foram para uma mesa do bar e engataram em uma conversa animada se conhecendo melhor.

O lúpus ainda estava olhando admirado para o ômega sem conseguir sair de perto um instante sequer, mas isso não parecia incomodar o menor que só fazia tentar chegar mais perto do alfa disfarçadamente.

- Qual o seu nome ômega? - ele perguntou depois de perceber que ficou tão distraído olhando as bochechas coradas que não sabia o nome do seu ômega.

- J-Jimin, Park Jimin - falou baixinho e o alfa sorriu achando o nome tão adorável quando o dono - e você alfa? - escutar o seu ômega o chamando de alfa fez o lúpus fechar os olhos em satisfação imaginando várias situações que ele adoraria escutar o pequeno o chamando assim bem manhosinho, e só de imaginar fez o seu baixo ventre contrair em ansiedade e ele rosnar baixinho.

- Jeon Jungkook - o ômega sorriu e o lúpus novamente se perdeu naquele sorriso tão lindo e meigo

- Você é lindo Jungkookie - disse coradinho e escondeu o rosto nas mãos, que o alfa reparou serem bem pequenas e gordinhas, seu ômega é perfeito.

- Você que é neném - disse e passou a mão na bochecha corada depois de remover as dele - o ômega mais lindo que o universo poderia ter me dado a honra de cuidar e amar, perfeito para mim.

O menor ronronou com o toque leve em suas bochechas e fechou os olhos aproveitando das carícias que o alfa estava fazendo

O ambiente estava escuro, mas o lúpus conseguia enxergar perfeitamente o seu ômega o olhando com admiração, uma música calma começou a tocar e o lúpus viu a oportunidade perfeita para ter o seu ômega mais pertinho de si.

- Quer dançar? - perguntou estendendo a mão e o menor aceitou com um aceno simples e o lúpus guiou para a pista de dança

O lúpus apertou levemente a mão do ômega em sua palma e o puxou até estar com os corpos próximos o suficiente para o alfa sentir o cheirinho do ômega chegando diretamente no seu nariz, ele estava se controlando para não enfiar a cara no pescoço dele para sentir diretamente da sua glândula aromática.

Ele envolveu as mãos na cintura fina do ômega e sentiu quando as mãozinhas foram hesitantes para o seu pescoço.

Jimin inspirou sentindo o cheiro do alfa, era tão bom, e deixava o seu lobo calminho. O lúpus era mais alto que se, mas de um jeito perfeito, ele cabia perfeitamente contra o corpo do maior, as mãos fortes do alfa apertou um pouco mais a sua cintura e olhou para o rosto do mesmo vendo aqueles olhos lindo o olhando sem parar enquanto eles movimentavam os corpos de acordo com o toque das notas musicais.

- Tudo bem ? - o lúpus perguntou quando o ômega passou a encará-lo.

- Sim - respondeu desviando o olhar e sentindo as suas bochechas corar mais ainda - você dança bem.

- Obrigada - girou o ômega e depois o puxou de volta para os seus braços fazendo o mesmo rir - tive aulas quando criança.

- Que legal - o lúpus fez uma careta engraçada arrancando mais risadas do ômega.

- Eu odiava, mas a minha mãe queria que eu aprendesse, então eu fiz. - sua fala saiu amorosa e o ômega sorriu meigo pela forma carinhosa que o lúpus falava da mãe.

O ômega descansou a cabeça no peito do alfa e o mesmo aproveitou para cheirar os cabelos claros como o sol, sentindo aquele cheirinho maravilhoso.

O lúpus passou a cantar baixinho a letra da música e o ômega se viu mais encantado ainda pela voz melodiosa que o seu alfa tem.

Quando a música chegou no final eles ainda estavam abraçados aproveitando a presença um do outro e o ômega se recusava a sair dos braços quentinhos do maior, mas o seu amigo chegou neles o chamando para ir e isso acabou arrancando um rosnado assustador do lúpus que fez as pessoas que dançavam em volta se afastarem imediatamente e o alfa platinado arregalou os olhos assustado.

- Jungkookie - o ômega chamou baixinho e o alfa o olhou na mesma hora - está tudo bem, vamos nos encontrar novamente - o lúpus negou choramingando com um bico nos lábios, ele não queria deixar o seu pequeno ir, era tão injusto, mas mesmo relutante ele soltou aos poucos a cintura do ômega.

- Me deixe te levar embora pelo menos - falou tentando de alguma forma ficar mais um pouquinho com o menor.

- Tudo bem - se virou para o amigo o avisando que o lúpus o levaria e o alfa concordou saindo do bar com um Taehyung meio bêbado e o ômega riu vendo o amigo moreno tropeçar nos próprios pés. - vamos?

O moreno guiou o ômega para o seu carro no estacionamento do bar e abriu a porta do mesmo para o loiro entrar, depois de entra o lúpus o ajudou a passar o cinto de segurança pela a sua cintura e só depois de verificar que o ômega estava seguro ele entrou e deu partida para a casa do mesmo.

O caminho foi silencioso e bom, o alfa estava aproveitando para sentir o cheirinho do menor e o ômega estava fazendo a mesma coisa, e inconscientemente estava soltando mais do seu cheirinho para impregnar o carro do lúpus.

Assim que chegaram na casa simples o alfa estacionou mas não fez menção de sair do carro, ele ficou encarando o ômega e sorrindo fazendo o menor corar envergonhado pela atenção recebida

- A-alfa - chamou e o lúpus rosnou excitado fechando os olhos apertados antes de os abrir novamente, só que agora eles estavam no vermelho quase vinho.

- Fala meu ômega - sua voz grossa fez os pelinhos do ômega se arrepiarem e ele passou a liberar mais do seu cheiro oque fez o alfa rosnar novamente.

- Quando vamos nos ver de novo? - o lúpus sorriu por que não é só ele que está ansioso para rever o ômega.

- Amanhã - disse e o ômega sorriu animado - à noite eu venho te buscar para um encontro, o que acha, meu pequeno?

- Eu adoraria - respondeu e bateu palminhas e o lúpus riu da sua animação, eles saíram do carro e antes de entrar em casa o ômega abraçou o alfa bem apertado e deixou um beijinho na bochecha do mesmo que ficou parado olhando e sorrindo todo bobó o ômega correr até a casa.

Só depois de ter escutado a trança da porta sendo fechada que o alfa voltou para o seu carro suspirando a cada meio minuto e foi em direção a sua casa.

Naquela noite ambos dormiram ansiosos para o próximo dia chegar logo.

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