Capítulo 24

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•Revisado ⚠️

- Quer ir embora, amor? - o lúpus perguntou assim que o ômega terminou de beber a sua água.

- Não Alfa, eu estou bem - o sorrisinho do menor fez o alfa relaxar um pouco.

- Me desculpe por isso - o menor sorriu abraçando o tronco do alfa e deitou a cabeça no peito do mesmo - nunca pensei que o Ji-hun fosse fazer esse tipo de coisa, a gente nunca teve nada, eu juro, meu amor. Eu sempre deixei claro que não queria nada, ele só me ajudou em um cio meu, e depois colocou na cabeça que seria meu ômega, mas eu nunca dei a entender que isso aconteceria.

- Não é sua culpa, alfa - o menor segurou o rosto do alfa e deixou um beijinho de esquimó no nariz dele - o seu passado não vai interferir no nosso futuro.

- Eu te amo.

- Eu te amo muito mais, kookie.

- Vamos voltar, parece que o Jin já vai fazer o seu discurso de inauguração - o menor concordou e o lúpus segurou a sua mão o guiando de volta à mesa.

No púlpito improvisado estava Jin e Namjoon de mãos dadas, o alfa olhava todo orgulhoso o seu ômega corta uma faixa simbólica de inauguração do seu novo restaurante e as pessoas aplaudiam felizes.

- Hoje é um dia muito feliz para nós - Jin começou soltando a mão do seu alfa e se virando de frente para o mesmo que não estava entendendo o por que dele está olhando para si e não para a plateia - Jonnie - a fala manhosa do ômega fez o alfa se derreter mais ainda o olhando com admiração - Hoje vamos começar um novo caminho, cheio de novas fases e desafios - o ômega sorriu da cara de confusão do seu alfa grandão - eu espero que possamos fazer isso juntos, por que eu não sei se conseguiria administrar dois restaurantes e cuidar de um bebê sozinho.

Ao terminar de falar a plateia explodiu em aplausos e o alfa arregalou os olhos olhando para o seu ômega que tinha sorriso grande e as mãos na barriguinha alisando com cuidado.

- Jin... - o alfa se ajoelhou abraçando a barriga do ômega que riu em meio as lágrimas fazendo um carinho nos cabelos do alfa que chorava beijando e fungando em sua barriga - I-isso é verdade? F-fala que é, por favor…

- Vamos ter um filhotinho, Namu - o alfa sorriu entre o choro e se levantou beijando o seu ômega na frente de todos.

- Docinho, oque foi? - o lúpus arregalou os olhos quando viu o seu ômega chorando - está sentindo alguma coisa?

- Eu estou feliz, alfa - o menor falou fungando entre o choro e o alfa o abraçou, agora, aliviado.

[...]

O lúpus estava a meia hora tentando convencer o seu ômega que ele tinha que dormir, já passava das uma da manhã, eles já tinham chegado da festa a algum tempo mas o pequeno estava com toda energia ainda.

- Docinho - o lúpus chamou meio grogue de sono - vem dormir comigo.

- Espera um pouquinho, alfa - o menor estava dobrando todas as roupinhas que o filhote já tinha, novamente, pela terceira vez depois dele mesmo ter bagunçado tudo cheirando as peças e olhando cada uma.

- Meu bem - o lúpus se sentou atrás do menor e colocou a cabeça em seu ombro olhando o ômega dobrando com cuidado cada pecinha pequena e fofa - não está cansadinho?

- Um pouquinho, mas eu tenho que terminar de arrumar as roupinhas do nosso filhote - o lúpus suspirou apaixonado e deixou uma lambida em cima da marca de alma deles causando um arrepio gostoso no menor.

- Eu te ajudo e depois vamos dormir, tá bom? - o menor concordou feliz e não demorou muito para ambos estarem deitados e o lúpus aninhando um ômega dorminhoco em seus braços fortes.

Por volta das três da manhã o alfa acordou em alerta, o quarto e o seu ninho estava impregnado com um outro cheiro, era suave e doce.

Os olhos do lúpus estavam vermelhos e confusos com o cheiro novo, mas o seu lobo estava tranquilo e calmo, calmo até demais. O ômega dormia serenamente abraçando o seu tronco nú, mesmo com o cheirinho do seu ômega em seu nariz ainda sim tinha um suave cheiro doce pelo quarto.

Jungkook se desvencilhou do aperto do ômega em seu corpo e desceu da cama procurando o cheiro doce que se assemelhava a leite e mel, mas quanto mais ele se afastava do ninho mais fraquinho ficava o cheiro.

Só quando ele voltou para perto do ninho e viu o seu ômega de barriga para cima e todo esparramado que ele entendeu que o cheirinho vinha da barriguinha do seu ômega.

O lúpus subiu devagar no ninho, subiu a blusa que o seu ômega usava e se inclinou raspando o nariz na pele branquinha e saltada, ele puxou o ar profundamente sentindo o cheirinho gostoso de filhote ômega que vinha dali, sorrindo o lúpus começou a deixar beijos e lambidas por toda a pele quentinha.

- Kookie - a voz dengosa do menor fez o lúpus sorrir apaixonado - oque você está fazendo?

- Meu amor - o lúpus sussurrou com medo de falar alto e isso fazer o cheirinho sumir - está sentindo?

O menor franziu o cenho em confusão mas repetiu a ação do alfa quando ele respirou fundo novamente e então o menor sentiu pela primeira vez o cheirinho do seu filhote e isso fez os seus olhos encherem de lágrimas e um bico choroso aparecer em seus lábios.

- Alfa - o lúpus deixou um último beijo na barriguinha saltada antes de se levantar e pegar o menor nos braços o abraçando.

- Nosso filhotinho é um ômega, meu amor - o lúpus disse sorrindo e o menor chorou emocionado - agora eu tenho dois ômegas para proteger e dar muito amor.

O lúpus se sentia o alfa mais sortudo desse mundo, e ele faria de tudo para proteger os seus ômegas.


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