Capítulo 8

10.3K 1.1K 29
                                    

Jimin acordou assustado na madrugada com braços fortes e quentes ao seu redor, mas se acalmou assim que o cheiro forte do seu lúpus adentrou as suas narinas.

O pequeno olhou sobre o ombro e viu o rosto sereno do seu alfa dormindo profundamente, suspirando com a beleza que o seu alfa tinha voltou a fechar os olhinhos e dormiu de novo, estava seguro com ele ali.

Na manhã seguinte, o lúpus acordou com uma agitação ao seu lado, abriu os olhos preguiçosamente e viu o seu ômega tentando sair dos seus braços, ficou o olhando e querendo rir a cada tentativa em vão do menor. 

- Kookie - chamou manhoso e o alfa sorriu e passou a cheirar a nuca branquinha e cheirosa do seu pequeno.

- Hum.

- Me deixe sair - pediu com um bico e o lúpus o virou para si, fazendo o menor ofegar e arregalar os olhos pela proximidade repentina, o peitoral do alfa estava nú, os seus olhinhos quase se arregalaram quando viu a pele morena do alfa na sua frente, que era pintada de tatuagem.

- Não! - passou a cheirar e lamber o pescoço branquinho, livre de qualquer marca, mas estava sedento para marcar toda a pele leitosa, e deixar a sua marca definitiva naquela área tão sensível e desejada por si.

- K-kookie - o menor gemeu baixinho, seu pescocinho estava todo arrepiado, e sua pulsação estava alta, o seu lobo estava adorando essa aproximação do alfa.

O ômega inclinou o pescoço em submissão e querendo mais das lambidas do maior e liberou o seu cheirinho para atiçar o lobo do lúpus, que rosnou mostrando as presas para o menor e voltou a beijar e lamber o seu pescoço.

Jungkook sentia o seu corpo esquentando gradativamente, os sons que saíam da boquinha do seu ômega, o deixava louco.

O lúpus vendo a situação que o seu ômega estava tratou logo de parar ou ele não responderia por si, e o tomaria ali e agora, respirando fundo e deixando um última beijo na glândula de cheiro do menor, se afastou olhando para o ômega corado e deixou um beijo na bochecha gordinha.

Jimin tinha o rostinho vermelho, sentia o seu pescoço úmido e com a sensação da boca do alfa em sua pele ainda.

- Está com fome ? - a voz do lúpus estava mais grossa e rouca arrepiando o ômega que estava todo molinho nos seus braços, o pequeno assentiu o o lúpus se levantou pegando ele no colo e o levando para o banheiro - irei preparar o seu banho.

- T-tudo bem - o menor respondeu desviando o olhar e corado, só agora tinha percebido que o seu alfa estava só de cueca, vendo a reação do pequeno o lúpus se aproximou deixando um beijo em sua testa e saiu do banheiro depois de deixar tudo pronto para o mesmo tomar o seu banho.

Depois de um tempo o ômega saiu do banheiro de toalha e cabelos molhados, não sabia qual roupa iria usar, entrando no quarto encontrou o lúpus já de banho tomado e vestido uma calça moletom e uma blusa preta.

- Deixei uma roupa para você em cima da cama - o lúpus se aproximou segurando a cintura fina e deixou um beijo nas bochechas coradas antes de se afastar - irei te esperar lá embaixo para comer.

O menor assentiu e quando o lúpus deixou o quarto ele foi pegar as roupas, ele vestiu a calça moletom mas ficou tão grande que caia direto em seus joelhos, então deixou ela de lado e só vestiu a cueca e a blusa do alfa, que ia até o meio das suas coxas e saiu do quarto seguindo o cheirinho do seu lúpus até o encontrar sentado na mesa de jantar.

O lúpus se levantou quando sentiu o cheiro do ômega e quase teve um infarto quando viu as pernas descobertas do menor, ele foi até o pequeno e o pegou no colo cheirando os cabelos úmidos e o sentou em seu colo depois de se sentar na cadeira.

- Coma, meu bem - o lúpus colocou um prato cheio de coisas diferentes para o ômega que sorriu para ele e começou a se alimentar. O lúpus estava com as bochechas infladas e vermelhas pelo bolo que o seu ômega enfiou na sua boca.

- Acabei, alfa.

- Muito bem - o lúpus sorriu orgulhoso e apertou as coxas do menor, que suspirou o olhando - o que quer fazer hoje?

- Nada.

Nada? - o lúpus riu nasalmente e o ômega corou assentindo.

- Quero ficar com você, aqui. - falou envergonhado e o lúpus sorriu - sentindo o seu cheirinho e o seu calor.

- Então vamos fazer isso, meu ômega manhoso e lindo - se levantou com o menor nos braços e foi para o quarto novamente, onde passaram o dia todo abraçados e conversando entre risadas e carinhos.

___________________________________________

PARA SEMPRE MEU - JIKOOK/ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora