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O cio do alfa tinha acabado na madrugada e o pequeno ômega se encontrava em um sono pesado pelo esforço, satisfazer um alfa lúpus puro não é fácil.
O lúpus não dava descanso, as dores vinham assim que o seu nó se desfazia e ele voltava a se movimentar atrás de alívio, os momentos que o calor passava o pequeno usava para se alimentar e dormir até o alfa precisar de si novamente, isso durou cerca de cinco dias.
No momento o alfa estava vigiando o sono do seu ômega, o corpo pequeno estava todo marcado pelas mãos brutas, mordidas e chupões, a cintura do pequeno estava em tons de roxo e vermelha, assim como a sua bunda, costas, braços, coxas e pescoço, o alfa olhava aquilo tudo aflito e temeroso.
Estava com medo do ômega ficar com medo de si, seu lobo choramingava só em pensar na possibilidade do ômega repelir os seus toques e presença.
O lúpus passou a lamber a marca no pescoço branquinho e abraçou o corpinho do menor que só suspirou e se aconchegou nos braços do alfa, esse que adormeceu profundamente com o rosto na glândula do ômega.
[...]
- Meu docinho me desculpa - o alfa tinha lágrimas escorrendo pelas bochechas, ele acordou e não encontrou o ômega no ninho, seguindo o cheirinho dele viu o pequeno de frente do grande espelho do closet olhando as grandes marcas no seu corpo.
- Hum? - o ômega se desesperou quando viu o seu alfa chorando copiosamente na entrada do closet e foi rapidamente o abraçar - Kookie, o'que foi, alfa?
- E-eu te machuquei - a fala saiu quebrada e estrangulada pelo choro, o ômega passou a negar dizendo que não estava machucado, mas o lúpus não acreditava naquilo, o menor passou aromatizar o alfa para acalmá-lo, o'que funcionou já que o grande corpo parou de tremer nos braços pequenos.
O alfa estava com o nariz na marca do ômega, sentindo o cheirinho misturado com o seu e apertava o corpinho em seu peito com medo do menor fugir de si.
- Você não me machucou, alfa - o omega disse deixando beijinhos no pescoço do alfa e fazendo um carinho nos cabelos negros.
- Meu bem, você está todo marcado - o alfa tinha os olhos cheios de lágrimas - o s-seu corpinho, v-vida - o seu lobo estava triste e decepcionado consigo mesmo por não conseguir se controlar.
- Eu estou bem, alfa, você não me machucou e eu gosto das marcas das suas mãos em meu corpo - o menor alisou as bochechas molhadas e deixou um selinho no biquinho que o alfa estava fazendo - você é um alfa tão bom, um alfa bom demais, nunca machucaria o seu ômega, não é?
- Não, ômega, nunca te machucaria - o alfa manhoso estava com o rosto no pescocinho sentindo o cheirinho gostoso - me desculpe.
- Não tem o'que desculpar, alfa, você não me machucou. - o alfa passou a ronronar quando o ômega começou a deixar beijinhos e lambidinhas no seu pescoço - Vamos tomar um banho, Kookie.
O alfa pegou o corpinho com facilidade indo em direção ao banheiro, onde passaram um bom tempo na banheira trocando carícias e palavras amorosas.
O alfa não se sentia mais culpado e nem medo, ele se sentia amado e sortudo por ter um ômega como Jimin.
Ele amaria e protegeria o pequeno enquanto pudesse por que o ômega era a sua vida.
[...]
- Anda, alfa - o menor estava animado, o lúpus falou que o levaria para ver as luzes da torre Eiffel, já que o menor nunca tinha ido.
- Estou indo, meu bem - o alfa foi sorrindo em direção ao pequeno que dava pulinhos animados e deixou um selinhos lábios fartos que estava coberto por uma camada de gloss de morango.
Assim que chegaram no lugar, o alfa olhou para o ômega que estava com os olhinhos brilhando e um sorriso grande no rostinho.
- Gostou? - perguntou sorrindo e o pequeno o abraçou dizendo vários 'sim' - vem, quero te mostrar uma coisa.
O lúpus pegou na mãozinha o levando para mais perto da torre e o girou nos braços fazendo o pequeno gargalhar agarrado no pescoço do maior
- Alfa, eu vou passar mal - o lúpus o colocou no chão sorrindo e alisou as bochechas coradas o olhando encantado - eu te amo.
- Eu te amo muito mais, docinho - o abraçou e deixou um beijo demorado na testa do ômega que passou a ronronar nos braços do alfa - quero te dar uma coisa - disse sussurrando e arrastou o pequeno até a frente de uma loja que tinha várias flores de todos os tipos.
O ômega abriu a boca surpreso e arregalou os olhinhos colando a mão na boca quando viu o nome da loja, era o seu nome.
Jeon Jimin.
- Isso é pra mim? - perguntou baixinho encarando a loja e o alfa assentiu sorrindo segurando uma chave com uma florzinha de girassol como chaveiro. Ele olhou para o alfa e pulou nos braços do mesmo rindo alto e beijando o rosto do mesmo.
- Você gostou? - falou baixinho no ouvido do menor que assentiu várias vezes, emocionado demais para conseguir falar sem chorar - você sempre me disse que ama flores - o menor assentiu outra vez e fungou deixando uma lágrima cair - não chora meu bem, era para você está feliz.
- Eu estou, alfa - sorriu deixando as lágrimas caírem livremente e o alfa sorriu secando as bochechas vermelhas - estou muito feliz, agora eu posso voltar a plantar as florzinhas, já que no apartamento não tem lugar para fazer isso.
- Eu te amo, não me canso de dizer isso - o menor já sentia as bochechas doloridas de tanto sorrir.
- Eu te amo tanto, alfa.
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PARA SEMPRE MEU - JIKOOK/ABO
Fantasy[CONCLUÍDA] Park Jimin sempre foi um ômega doce e inocente que nutria o sonho de encontrar um alfa amoroso para forma uma família, se mudou para a França no intuito de estudar, mas as coisas não saíram como ele desejava. Mudando de plano, o pequeno...