𝐄𝐭𝐞𝐫𝐧𝐨𝐬┃𝓜𝓪𝓷𝓳𝓲𝓻𝓸 𝓼𝓪𝓷𝓸

37

Mikey sentou-se entre as pernas de S/n, ele estava de costas para ela. Enquanto ela brincava com o cabelo dele, fazendo pequenas tranças. Ele apenas comia a comida dela enquanto ela arrumava o cabelo dele.

— Você sabe, você tem que voltar para a escola logo.–Mikey lembrou S/n com comida na boca.

Certo. Eles ainda estavam sentados no mesmo beco. E ela não queria ir tão cedo.

— Não me lembre. A escola é muito chata.–S/n puxou o rabo de cavalo que acabou de fazer.

Foi uma bênção que Mikey ainda ficasse quieto depois de todo esse tempo.

— Eu disse que iria passar um dia na sua escola, mas você disse não.–Mikey comeu seu taiyaki enquanto conversava.

S/n suspirou lembrando daquele dia.

— Da última vez que fizemos isso, você deu um soco no meu diretor, Mikey.–S/n amarrou outra trança.

Mikey olhou para ela.

— Eu te disse que escorreguei em alguma coisa e acidentalmente bati nele.–Mikey tentou se desculpar novamente.

— Ah, sério, em quê?

— Na sua baboseira.–Mikey respondeu, então S/n revirou os olhos.

— Por que ele não me deixou entrar na sua escola? claro que posso não ser um"estudante" lá. Mas eles com certeza gostaram de mim.

S/n riu do dia. Os caras estavam com medo de Mikey, embora ele estivesse tentando fazer amigos. Foi realmente divertido.

— Ok, pronto.–S/n puxou seu último rabo de cavalo.

Mikey sentou-se e voltou-se para S/n. Ele olhou para ela com duas tranças saindo dos dois lados da sua cabeça.
S/n arregalou os olhos para ele.

— QUE MERDA MIKEY? VOCÊ ESTÁ TÃO FOFO.–S/n gritou com ele.

Ele apenas coçou a cabeça e olhou para ela confuso. S/n passou os braços em volta do pescoço de Mikey e balançou para frente e para trás, abraçando-o.

Mikey a abraçou de volta.

— Uau, S/n. Eu estava esperando por esse tratamento especial desde que fui esfaqueado.–Mikey deu um tapinha nas costas dela.

S/n parou de balançar para frente e para trás. Vejamos: quando fui esfaqueado, você me chamou de idiota. Ela ainda continuou abraçando-o.

Ele a olhou diretamente nos olhos.

S/n acenou com a cabeça lentamente.

— Verdade.–O som do sino da escola tocando interrompeu a conversa aleatória.

Mikey imediatamente franziu a testa.

— AH, CARA. VOCÊ TEM QUE IR PARA A ESCOLA.–Mikey choramingou.

S/n sentou-se e esticou os braços.

— Sim, e você tem que ir para a Toman. Estressante, não é?–S/n começou a se levantar, mas foi interrompida com um beijo.

Mikey puxou-a com as mãos em seu alcance. Ele se afastou e abriu os olhos para olhar para ela.

— Um para que eu possa pegar estrada...–Mikey disse e então sorriu.

— Idiota.–S/n se levantou e empurrou a cabeça que tinha as tranças.

— Cale a boca, idiota.–S/n começou a andar. Mikey cruzou os braços e recostou-se. S/n sorriu.

— Covarde.

— Nos somos.–Mikey sorriu também.

————

— Ei, S/n! você quer sair algum dia?

Um cara da turma dela se aproximou dela. S/n se virou para ele, sem realmente entender o que ele queria dizer.

O cara não só era tímido, como também desviava o olhar o tempo todo.

— Claro, a escola está agitada, então eu adoraria sair com um colega de classe.–S/n sorriu para ele.

Ele olhou para ela e arregalou os olhos.

— Não, não foi isso que eu quis dizer.–Ele disse a ela. Balançando a cabeça dele.

S/n inclinou a cabeça.

— Então o que você quis dizer?–S/n perguntou a ele. O cara de repente ficou mais medroso ao olhar para o que estava atrás dela.

S/n olhou para baixo e percebeu que sua sombra estava ficando maior.

— Sim, responda à pergunta dela. O que você quis dizer?–Uma voz, especificamente Mikey, perguntou ao cara.

O cara gaguejou e olhou para os dois.

— S/n esse não é seu...–O cara não conseguia dizer "namorado".

Mikey inclinou a cabeça

— Namorado? você está definitivamente certo.–Mikey se afastou, então S/n seguiu atrás dele.

— Venha, vamos.–Mikey segurou a mão dela.

Ela caminhou ao lado dele e sorriu de volta para o cara. E então olhou para Mikey, que estava falando sério. Ela agarrou a mão dele ainda mais forte, então ele sorriu.

— Ei, S/n?–Ela disse "hum?" como resposta.

— Você nunca me respondeu naquele dia do nosso encontro.

Ele olhou para S/n, esperando pela resposta dela.

— Bem, você me disse para dormir, idiota.–S/n tentou alcançar Mikey, embora ele estivesse segurando a mão dela.

— Mas eu teria dito sim se o doce não me deixasse com sono.

Mikey arregalou os olhos e seu queixo ficou aberto.

— TU DISSESTE SIM?–Mikey gritou.

S/n assentiu.

— Vejamos, Mikey. Você já me beijou umas 2 vezes.–S/n abraçou seus livros escolares.

Mikey se virou e parou, ainda segurando a mão dela. Ele se inclinou e a beijou.

— Errado. 3 vezes.–Ele sorriu e depois se afastou novamente. S/n não ficou chocada com o beijo repentino.

— Hoje é aniversário da Emma. Temos que ir.–Eles ainda andavam de mãos dadas.

— Baji está vindo também.

baji...

S/n passou os dedos pelos cabelos de Mikey.

— Droga, onde estão suas tranças?–S/n franziu a testa.

Mikey puxou S/n quando ela começou a desacelerar.

— Blá, blá, blá. Grande coisa. Você pode refazer elas de novo, idiota.