1-Dark moon

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-Quero fazer um teste.

-Ah não Lauren, tô ocupada.—Ela saiu andando em direção a cozinha, peguei uma panela e a segui, bati com toda força em sua cabeça, ela mal se mexeu.—Da pra vc parar?

-Ah é que eu ainda tô curiosa, vc não sentiu nada?—Ela dobrou me olhando.

-Nao, agora para, preciso me alimentar.

-Se vc consegue comer normalmente, então seu interior é sensível? Se vc engolir veneno ou uma bomba, aí vc morre não é?

-Vc quer me matar?—Ela me olhou e pegou algo na geladeira.

-Não, eu só tô curiosa, afinal vc é diferente.

-Todos são, menos vc...que ainda não descobriu.— Olhei pra ela apreensiva na hora que foi morder a torrada, quebrou no meio e olhou estranhando.—O que vc fez com as torradas?

Ela cuspiu o pedaço de metal, sorri.
Ela é realmente forte.

Levou a caixa de leite até a boca e gastou um pouco, quando encostou em sua roupa, foi derretendo. Ela olhou pra roupa e olhou o leite.

- Não tem nenhum alimento de verdade aqui?

-Uau, com toda certeza eu não vou tocar nisso.—Vi sua roupa derreter em segundos.

-Lauren, pare de brincar, eu preciso comer.—Ela voltou pra geladeira e olhou procurando alguma coisa.—O queijo não está modificado também não é?

-Camz, vc já pensou que pode ser indestrutível?

-Sim, mas eu tenho algumas fraquezas.—fiquei confusa.

-Quais são?—Perguntei curiosa.

Ela se virou pra me mim e se aproximou.

-Vc.. vc é meu ponto fraco.—Ela sorriu ,revirei os olhos e me afastei dela.

-Mentira, só tá inventando as coisas pra eu não ficar mal.

-Ah, não precisa ficar assim, seus poderes irão aparecer, só tenha calma.—Me sentei no sofá e senti suas mãos massagear meus ombros.—Daqui a pouco vou ter que sair, vc vai ficar bem?

-Vou sim.—Eu disse emburrada.

-Ah, não faz esse biquinho, vc fica mais fofa.—Ela tocou meus lábios.—Agora eu tenho que ir...não saia de casa.

Vi ela ir até o quarto mudar de roupa, voltou e pegou sua bolsa, quando passou pela porta eu olhei minhas mãos.

Ela quis dizer:  " vc é frágil, as pessoas lá fora tem poderes e são perigosas, vc não poderá se defender."

Suspirei olhando a casa, eu ficaria de novo ali sozinha,fiquei algum tempo no celular, liguei pra minha mãe, também falei com uma amiga, ouvi alguem bater na porta e fui abrir.

-Oiii. —Dinah sorriu vindo me abraçar, nos conhecemos a bastante tempo, ela não vem muito aqui, mas quando aparece nós conversamos por horas.

-Finalmente, eu precisava de uma companhia.—Ela entrou e eu fechei a porta.

-Eu vim pra falar sobre uma coisa que eu vi.—Ela se sentou no sofá e eu a segui sentando ao seu lado.—Primeiro me da um abraço aqui.

Senti seu abraço apertado, sorri recebendo seu carinho nas costas,suas mãos estavam geladas como sempre, seu poder vamos dizer que é um pouco desnecessário, ela costuma congelar as coisas, se tem um copo em sua mão ele simplesmente resfria.

-Vamos fala logo.—Eu sorri esperando ela falar.

-Não é boa coisa, eu não queria falar porque vc ...vc gosta muito dela então...

Contos eróticos 2_ Camren -NorminahOnde histórias criam vida. Descubra agora